No Sol saíu esta "pérola":
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=20845
Os principais banqueiros reuniram-se ontem de emergência com o governador do Banco de Portugal (BdP) para encontrar soluções que evitem uma crise de crédito que pode estar iminente na economia portuguesa, apurou o SOL.
Tanto do lado das instituições financeiras como do banco central existe, segundo várias fontes ouvidas que pediram anonimato, a preocupação de que as novas exigências de reforço de capital a que os bancos estão obrigados bloqueiem a concessão de crédito a empresas e famílias, de uma forma tal que se ‘asfixie’ a economia.
Em causa não está o cumprimento das exigências feitas às instituições financeiras pelo Banco Central Europeu (no âmbito dos testes de stresse) e pela troika, mas sim «a procura de um equilíbrio destas metas com a continuidade do financiamento a um ritmo que permita à economia continuar a funcionar», explica fonte do sector bancário.
A necessidade de desalavancagem – cortando crédito e aumentando recursos (nomeadamente através da captação de mais depósitos e venda de activos) – é considerada «inevitável pelo sector financeiro para se tornar mais sólido e vamos cumprir», assegura outro banqueiro.
O grande problema é que as empresas portuguesas têm, em termos gerais, baixos níveis de capital e, tendencialmente, ‘alimentam’ a sua actividade operacional com base em capitais alheios, sobretudo por via de empréstimos bancários.
O objectivo é que os grupos bancários consigam ter rácios de core tier 1 mínimos de 9%, a partir de 31 de Dezembro de 2011, e de 10% a partir de 31 de Dezembro de 2012. O core tier 1 estabelece o nível mínimo de capital que as instituições devem ter em função dos requisitos de fundos próprios decorrentes dos riscos associados à sua actividade. Ou seja, mede a solidez de um banco.
Tania.ferreira@sol.pt
quinta-feira, junho 16, 2011
quarta-feira, junho 15, 2011
terça-feira, junho 14, 2011
Petição ou Iniciativa Legislativa de Cidadãos que obrigue quem gere dinheiros públicos a prestar garantias pessoais ou caução
Se, tal como disse o publicitário Edson Athaíde no "I", "querer convencer políticos a cortar verbas é o mesmo que tentar explicar o significado do Natal a um perú", então que tal analisar a seguinte petição?
http://www.peticaopublica.com/?pi=caucao
Talvez assim comecem a pensar duas vezes antes de continuarem nas derrapagens orçamentais sucessivas, que os últimos 10 anos computou em cerca de 90 mil milhões de euros.
Não fazer nada é estar conivente e prestar um mau serviço ao País e um "bom serviço" à maioria classe política "recheada de mordomias".
http://www.peticaopublica.com/?pi=caucao
Talvez assim comecem a pensar duas vezes antes de continuarem nas derrapagens orçamentais sucessivas, que os últimos 10 anos computou em cerca de 90 mil milhões de euros.
Não fazer nada é estar conivente e prestar um mau serviço ao País e um "bom serviço" à maioria classe política "recheada de mordomias".
domingo, junho 12, 2011
A autoridade orçamental "independente"...
Saíu mais uma ideia "peregrina" (a exemplo daquela do "orçamento de base zero"; em vez de se falar em orçamento de "endividamento zero), a que o título desta mensagem faz menção.
Avançar-se com esta ideia significa, no nosso ponto de vista, o reconhecimento da total incompetência do Tribunal de Contas para fiscalizar a acção do Governo.
Logo, seria bom extinguir este Tribunal? Por duplicação de entidades fiscalizadoras? E com custo acrescido para os contribuintes portugueses.
Por outro lado, abrir a porta a entidades estrangeiras, mostra como é feita "tábua rasa" à própria Constituição da República Portuguesa, dado que apenas o poder político responde perante o seu Povo (= cidadãos nacionais, e não estrangeiros; para estes já basta a troika, não?).
A par e passo(s) seria interessante saber da "credibilidade" de tais entidades para a dita autoridade, na medida em que a maioria tem estado conivente com o descalabro sucessivo e acumulado das Contas do Estado português.
Há ainda que ver quem nomeia; se é, outra vez, sob proposta do Primeiro-Ministro, o que iria ferir irremediavelmente a dita "independência"... Pois, salvo o devido respeito, ninguém "morde a mão que lhe dá de comer"...
Avançar-se com esta ideia significa, no nosso ponto de vista, o reconhecimento da total incompetência do Tribunal de Contas para fiscalizar a acção do Governo.
Logo, seria bom extinguir este Tribunal? Por duplicação de entidades fiscalizadoras? E com custo acrescido para os contribuintes portugueses.
Por outro lado, abrir a porta a entidades estrangeiras, mostra como é feita "tábua rasa" à própria Constituição da República Portuguesa, dado que apenas o poder político responde perante o seu Povo (= cidadãos nacionais, e não estrangeiros; para estes já basta a troika, não?).
A par e passo(s) seria interessante saber da "credibilidade" de tais entidades para a dita autoridade, na medida em que a maioria tem estado conivente com o descalabro sucessivo e acumulado das Contas do Estado português.
Há ainda que ver quem nomeia; se é, outra vez, sob proposta do Primeiro-Ministro, o que iria ferir irremediavelmente a dita "independência"... Pois, salvo o devido respeito, ninguém "morde a mão que lhe dá de comer"...
sexta-feira, junho 03, 2011
PEC- Pacto para Enganar Cidadãos
Há algum tempo foi publicado este artigo no Diário de Notícias da Madeira:
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/222271-pec-pacto-para-enganar-cidadaos#comment-100091
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/222271-pec-pacto-para-enganar-cidadaos#comment-100091
quinta-feira, junho 02, 2011
Petição pela reestruturação bancária das dívidas das famílias, com congelamento das taxas de juro (spreads)
Subscrevi esta petição, pela sua pertinência, justiça e equilíbrio numa fase tão desequilibrada para a vida das famílias portuguesas.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10126
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10126
quarta-feira, junho 01, 2011
IRA: Imposto sobre a Ruína Acrescentada - dirigido apenas à classe política
Andamos a tentar perceber as medidas trazidas pelos "lacaios da troika", quando deveríamos pensar, também, num imposto específico para a classe política, inspirado no IVA, só que se chamaria IRA: Imposto sobre a Ruína Acrescentada.
De facto, em 10 anos de Contas de Estado e quatro governos constitucionais, a "elite pública" de (e em) Lisboa apresentou um desvio de cerca de 90 mil milhões de euros face ao inicialmente orçamentado (contas de 2000 a 2009).
Se a gestão danosa é crime, não se percebe o que andam a fazer o Ministério Público e o Tribunal de Contas, pagos pelos contribuintes.
Nem se percebe como a estes (contribuintes), ao Povo, não seja atribuído o "benefício da excussão prévia", pagando primeiro quem nos colocou, indignamente, nesta situação.
(pequeno texto publicado na edição de 8 de Maio de 2011 no Diário de Notícias da Madeira, a pedido do seu sub-Director)
De facto, em 10 anos de Contas de Estado e quatro governos constitucionais, a "elite pública" de (e em) Lisboa apresentou um desvio de cerca de 90 mil milhões de euros face ao inicialmente orçamentado (contas de 2000 a 2009).
Se a gestão danosa é crime, não se percebe o que andam a fazer o Ministério Público e o Tribunal de Contas, pagos pelos contribuintes.
Nem se percebe como a estes (contribuintes), ao Povo, não seja atribuído o "benefício da excussão prévia", pagando primeiro quem nos colocou, indignamente, nesta situação.
(pequeno texto publicado na edição de 8 de Maio de 2011 no Diário de Notícias da Madeira, a pedido do seu sub-Director)
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