Se a maioria das pessoas andou, mais de 30 anos, a ser "euro-formatada" nas suas cabeças por "pensamentos únicos", ou quase, não se pode esperar que em poucos dias, ou meses, tal postura conformista, ainda que insatisfeita ou entre--ranger-de-dentes, seja mudada.
Aos que anseiam por "sangue" e por revoluções, a única revolução plausível (pelo menos para mim) é a das mentalidades e a de fazer com que as pessoas pensem com as suas próprias cabeças e não "dirigidas" por alguém que se entenda "iluminado" ou "eleito" para pensar por todos.
Quem se aproveite deste mal-estar para, por via truculenta, impor a sua "pax" (ao bom estilo americano ou de Mao-Tse Tung, por exemplo, ou de quem, como JP Morgan, terá sido um dos que financiou a revolução bolchevique de 1918 a troco dos interesses petrolíferos soviéticos - por aqui se vê que o discurso ideológico é uma treta) é tão ou pior do que a corja de "palhaços" que se apoderou desta "tenda de circo" a que dão o nome de Estado e que fala dum orçamento sem conhecer, sequer, todas as suas rubricas.
Acredito (mesmo que seja utopia) que é possível fazer política sem demagogia.
Acredito que é possível as pessoas olharem para as mensagens e não para quem as profere.
Acredito que é possível pensar no bem de todos sem que daí se possam retirar dividendos pessoais.
Pois há pessoas a quem a dignidade, as ideias e os valores são superiores à noção de património, de pertença e de propriedade.
É o que se chama, na sua expressão mais simples, a teoria do desapego.
Acredito que é possível começarmos a falar também na F.I.B. e não apenas no P.I.B..
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