ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

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A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

quarta-feira, setembro 29, 2010

Proposta de revisão constitucional: a exemplo da Maçonaria americana que não tem Ministros no Governo do Presidente, mas apenas Secretários de Estado

Um dos "truques" para que não haja governação em Portugal é a criação do maior número de estruturas intermédias de poder na cadeia executiva.

"Dividir para reinar" é o lema daquelas estruturas organizacionais que se apoderaram do Estado e não se submetem ao crivo do eleitorado, por mais esclarecido que este possa julgar estar.

Só assim se compreende que não sigam o exemplo do "amigo americano" que determinou que o "seu" governo do Povo, baseado na cidade de criação maçónica que se chama "Washington D.C.", apenas tenha Secretários de Estado e um Presidente.

Nós, além de sermos um país de meias-tintas que nem se sabe ao certo (ignorância minha, confesso) se é semi-presidencialista ou semi-parlamentarista, e que é um meio termo que alberga um Presidente e um Primeiro-Ministro, ao ponto de ambos representarem Portugal no estrangeiro (quando, do que conheço, em nenhum país dito democraticamente evoluído tal sucede), além de Secretários de Estado com pelouros específicos, temos entre o líder do executivo e aqueles os Ministros (alguns até de Estado).

Ora, não acreditando eu que tal signifique o facto de o Primeiro Ministro não fazer trabalho de gabinete, de análise permanente a dossiers (mesmo que escritos em inglês), nem que tal pensamento pudesse ser reforçado com a existência da figura de um "Ministro da Presidência", ao qual tal aturado trabalho de análise, reflexão, e acompanhamento pudesse ser realizado, não se compreende como é que haja Ministros que sejam intermediários do Chefe do Executivo.

Já que ninguém "os" parece ter no sítio para definir que tipo de regime constitucional é este, ou abolindo-se a figura do Primeiro Ministro (tendo em alternativa Presidentes e Secretários de Estado) ou remetendo-se o Presidente da República à efectiva figura de Raínha de Inglaterra (e então haveria um Primeiro Ministro e secretários de Estado), em qualquer destas opções e mesmo não tomando nenhuma (como há muitos boys, fat-boys, grand-boy e honoris-boys, entre outros, para "alimentar), ao menos que a figura de Ministro seja extinta, admitindo-se uma pequena excepção, a de um Vice-Primeiro Ministro, para auxiliar futuras fornadas de dirigentes provindos de universidades, ainda, não extintas.

E que fazer deste Ministros? E ainda dizem que não me preocupo...

Das duas uma: ou passariam a Secretários de Estado (rebaixando os outros boys para adjuntos ou assessores), "salvando-se" os que, de facto, se mostrassem competentes (mas aí já é uma competência própria de quem tem de ser julgado pelo eleitorado; julgamento que ficaria facilitado se mostrassem as contas públicas ANTES das eleições) ou, não sugerindo eu um eventual ingresso para as empresas de capitais públicos, que retomassem as suas vidas anteriores, como cidadãos comuns, sem subsídio de reintegração.

Será um drama assim tão grande?

P.S. - Mas, caros Ministros, antes de irem embora, paguem os 1.800 milhões de euros gastos a mais do que estava orçamentado em 2009. De violadores da lei do Orçamento não se livram e têm de ser responsabilizados por isso!

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