Claro que, como português, não posso deixar de me sentir frustrado com o resultado do primeiro jogo da nossa participação no Mundial da África do Sul.
Mas, mais do que o resultado, o que me deixa incomodado é o facto de não ter reparado nos nossos jogadores aquela atitude que distingue a qualidade e a... banalidade.
Tal como um Povo passivo merece os políticos que tem, nós temos a agravante de merecer "aqueles" jogadores, não obstante as qualidades técnicas e habilidades, ou a respectiva proveniência geográfica.
Não ouvi nenhum jogador dizer que estava aborrecido com o resultado, apenas aborrecido por ter sido substituído... É sintomático. Ou já a pensar no jogo seguinte contra a Coreia do Norte, aquela que, em 1966, quase antecipava as lágrimas de Eusébio frente à Inglaterra.
Só assim posso compreender que, havendo 13.449 adesões ao Movimento Cidadania Pró-Activa na página do facebook, apenas tenha recebido na minha casa 162 adesões postais...
Como queremos ser Campeões do Mundo de futebol se não conseguimos chegar aos quartos-de-final de uma cidadania pró-activa?
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