ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

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A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

domingo, setembro 26, 2010

O Estado somos nós? Ou é mais uma progaganda de um regime aparentemente democrático?

Para quem pensava o contrário, aqui tem o meu entendimento de quem é o Estado.

O Estado não somos todos nós.

Nós somos cidadãos de um País que se chama Portugal e que, por acaso, tem um Estado composto por uma elite dirigente a quem, pomposamente, chamamos governantes (mas na realidade parecem desgovernantes) que, colocadas por clientelas ou ordens ocultas, desde o 25 de Abril... de 1976, são sustentadas por todos nós.

Juridicamente, o Estado é uma pessoa colectiva de direito público, com órgãos próprios, os chamados órgãos de soberania e outras estruturas intermédias, desde a Administração Central até à Administração Local, passando pelos "comissário políticos distritais", que se chamam Governadores Civis, até aos Representantes da República que, a troco de 40 milhões de euros anuais, grosso modo, emitem "atestados de menoridade" de cidadania aos madeirenses e açorianos, a pretexto de uma inventada necessidade de unidade nacional, ou "fantasma" que gostam de exibir quando dá jeito.

Eu sou português, com muito orgulho, mas não me confundo com um Estado que se enche de festas à conta dos contribuintes. Sou eu que, tal como muitos que não fogem ao fisco, sustenta esse desperdício e que não tem poder ou força (senão a da razão) para reagir (por via da indignação e dos meios legais disponíveis) às derrapagens orçamentais e, por causa disso, aos cortes das prestações sociais.

E como pessoa colectiva que o Estado é (se bem que, em rigor, deveria ser uma corporação de alguns) pode (por enquanto e mesmo sob o proteccionismos do Poder Judicial) ser demandada em Tribunal por qualquer pessoa singular, como demandei em Maio, dado que me senti (e me sinto permanentemente) "roubado" por este injustificado e abusivo aumento extraordinário de impostos, que (com o nome pomposo de PEC= Para Enganar Cidadãos) nada mais serve para tapar o buraco das contas de 2009.

Não reagir a isto tem um nome: Cobardia Cívica! Ou comprometimento com este "status-quo"

Temos de mobilizar as pessoas para que não se sintam enganadas.

Volto a dizer: o PEC não é devido à crise internacional, mas à "incontinência" nas despesas do Estado. Que, não satisfeito, ainda nos crava com mais impostos.

E se já estão a preparar a "cama" para novos impostos em 2011, não havendo provas de diminuição do desperdício público, os governantes estão a agir políticamente em ABUSO DE DIREITO.

Nenhum governante tem o direito de gastar mais do que está Orçamentado por Lei. Fazê-lo significa violação de lei e obrigaria o Presidente do Tribunal de Contas a intervir e a inibir tal, tais responsáveis a repor do seu próprio bolso o dinheiro dos contribuintes que gastaram a mais.

Tenham vergonha nessas caras de pau! Há quem passe fome por vossa causa.

Um comentário:

  1. Simplesmente vergonhoso e inaceitável. Esta gentalha tem que responder em tribunal, por tanto esbanjamento, ainda por cima numa altura em que estamos a ser "espremidos" e sufocados com impostos.

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