Se o Orçamento suportado pelos contribuintes para o Gabinete de V. Exa. como membro do Governo Português era, em 2009, de € 3.933.292,00, então porque razão, de acordo com as Conta Geral do Estado publicada oficialmente há um acréscimo de € 37.858,55?
Na falta de resposta adequada exijo, como contribuinte líquido do Estado Português, a responsabilização pessoal de V. Exa., assim como a devolução imediata dessa importância (o diferencial acima referido de derrapagem orçamental), acrescidos dos respectivos juros de mora à taxa legal civil diária.
O dinheiro gasto a mais em relação ao que estava orçamentado deve ser aplicado numa conta à ordem que permita, em primeiro lugar, o reembolso dos impostos, directos e indirectos, pagos a mais pelos contribuintes no corrente ano de 2010 e, em segundo lugar, para a redução da dívida soberana do Estado Português.
O PEC para todos não pode ser um JACKPEC para alguns!
E não é expectável, caro Ministro das Finanças, nem se pode admitir que à pessoa que gere o Orçamento de Estado, no seu próprio orçamento, permita a ocorrência de tal desvio, dando assim um mau exemplo relativamente aos outros responsáveis pela execução orçamental.
Onde é que está, afinal, o sentido de Estado?
Como diriam os ingleses: Shame On You!
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