Habituaram a formatar o nosso pensamento em torno de lideranças e de "pensamentos oficiais" ou "quase-únicos".
Tudo aquilo que "fuja" à verdade oficial tem o ónus da desconfiança e insultos agregados, como os de "loucura".
A grande questão é que nenhum líder na História da Humanidade fez "milagres" pelo seu Povo. Pode ter mandado os outros para a guerra, mandado queimar súbditos ou prender cidadãos, pode ter colocado uma máquina fiscal oleada para oprimir financeiramente aquilo que deixou de fazer pela via da força bruta; mas está para nascer um líder que melhore significativamente as condições de vida do seu Povo.
Na realidade actual, os líderes são produtos fabricados do marketing político, e maquilhados em capas de revista como a (desinteressada...) Exame.
Nós somos (ou temos de ser) líderes de nós próprios, e estar o mais possível bem informados para não transmitir a mandatários indignos do poder democrático representativo (que culminou neste descalabro de gestão das contas públicas) um poder superior ao merecido e que nos possa condenar, fatalmente, para os anos difíceis que se perspectivam.
Saber ultrapassar, conscientemente, a fase do "yes-man" ou o do "sim Senhor Professor ou Senhor Dr.", e de equacionar alternativas pessoais e colectivas que visem o interesse comum (geral e não corporativo) é algo que devemos ter presente enquanto tentamos sobreviver ao agravar das condições económicas, sociais e culturais que, de fora, estão a impor a Portugal.
(continua)
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