ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

http://classificados.dnoticias.pt/VerClassificado.aspx?id=29680

A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

terça-feira, maio 31, 2011

segunda-feira, maio 30, 2011

Abolição da disciplina partidária imposta aos Deputados

Por forma a combater um dos "cancros" desta "Democracia de papel":

http://www.peticaopublica.com/?pi=discipli

Adira, se quiser, ou prefira ver no Parlamento português um conjunto de 5 rebanhos liderados pelos seus "bons pastores".

domingo, maio 29, 2011

Monopoly - primeira lição aos economistas, a partir dos 8 anos de idade

Para quem regressa à "segunda volta" da Vida e, agora, brinca ao monopólio com os seus filhos, seria interessante reler as regras do jogo.

A dado passo é dito: "A Banca nunca vai à falência mas pode emitir todo o dinheiro necessário sob a forma de títulos de dívida escritos em papel normal."

É esta a primeira mensagem subliminar que os futuros economistas, de Portugal e do Mundo, recebem assim que completam 8 anos de idade.

Ou seja, numa clara violação ao princípio da igualdade, o Banco pode emitir papel para pagar os seus compromissos. Uma pessoa comum quando não consegue pagar uma dívida, ao invés do Banco que emite papel/obrigações/títulos de crédito, tem de se libertar do seu património ou ficar na miséria para satisfazer aqueles que jamais irão falir...

E que mal viria ao Mundo se um Banco falisse? Se tivéssemos um Estado decente... as poupanças dos depositantes estariam sempre salvaguardadas (essas é que asseguram a economia) e não, como agora, o lucro dos accionistas.

Há que começar a pensar em coisas como esta, para não continuarmos escravos do sistema financeiro, ou meras unidades de consumo de um mercado global.

sábado, maio 28, 2011

"Nova Oportunidade"

Portugal precisa de uma "Nova Oportunidade" para restaurar a sua soberania política, económica, financeira e monetária.

E se não quiser continuar dividido para que sejam sempre os mesmos a reinar pense naquilo que pode fazer, ou ajudar a fazer, quem já passou do comodismo para o inconformismo.

Antes que seja tarde.

sexta-feira, maio 27, 2011

Razões de cidadania (10)

Historicamente havia a figura dos “homens-bons” dos concelhos de Portugal.

Temos de encontrar, freguesia a freguesia, concelho a concelho, comarca a comarca, os cidadãos que estejam dispostos a trabalhar, desinteressadamente, e a coordenar acções de cidadania que voltem a impor, constitucionalmente, à classe política "regras de jogo" que recoloquem o nosso País nos eixos.

Em prol dum futuro melhor para a maioria, e pensando, sobretudo, naqueles que herdarão este enorme “fardo” à conta dos desmandos, mordomias e compadrios impunes de uma minoria elitista, ultra-liberal e desprovida de princípios, ética e valores humanos e solidários, que se serviram dos dinheiros públicos para os seus próprios fins pessoais.

Nada fazer, pelos outros e por si, é, salvo melhor opinião, cobardia.

quinta-feira, maio 26, 2011

Razões de cidadania (9)

Habituaram a formatar o nosso pensamento em torno de lideranças e de "pensamentos oficiais" ou "quase-únicos".

Tudo aquilo que "fuja" à verdade oficial tem o ónus da desconfiança e insultos agregados, como os de "loucura".

A grande questão é que nenhum líder na História da Humanidade fez "milagres" pelo seu Povo. Pode ter mandado os outros para a guerra, mandado queimar súbditos ou prender cidadãos, pode ter colocado uma máquina fiscal oleada para oprimir financeiramente aquilo que deixou de fazer pela via da força bruta; mas está para nascer um líder que melhore significativamente as condições de vida do seu Povo.

Na realidade actual, os líderes são produtos fabricados do marketing político, e maquilhados em capas de revista como a (desinteressada...) Exame.

Nós somos (ou temos de ser) líderes de nós próprios, e estar o mais possível bem informados para não transmitir a mandatários indignos do poder democrático representativo (que culminou neste descalabro de gestão das contas públicas) um poder superior ao merecido e que nos possa condenar, fatalmente, para os anos difíceis que se perspectivam.

Saber ultrapassar, conscientemente, a fase do "yes-man" ou o do "sim Senhor Professor ou Senhor Dr.", e de equacionar alternativas pessoais e colectivas que visem o interesse comum (geral e não corporativo) é algo que devemos ter presente enquanto tentamos sobreviver ao agravar das condições económicas, sociais e culturais que, de fora, estão a impor a Portugal.

(continua)

quarta-feira, maio 25, 2011

Razões de cidadania (8)

A cidadania não necessita de unanimidade, apenas pretende que todos possam reflectir sobre os problemas e apresentar soluções que melhorem a vida colectiva.

Ao assumir uma pequena ligação que seja a um movimento de cidadania, como este, então, deve ponderar dar a oportunidade aos seus amigos e conhecidos para que, também eles, possam analisar e difundir todas as ideias que são difundidas para apreciação.

(continua)

terça-feira, maio 24, 2011

Razões de cidadania (7)

A “ética mínima garantida”, como esboçávamos ontem, permitiria alargar o núcleo dos contribuintes que, efectivamente, pagam os seus impostos.

Uma consciencialização cívica junto daqueles que fogem ao Fisco e um incentivo, por exemplo, para que os contribuintes trabalhadores dependentes possam deduzir certos tipos de despesas, mediante sorteio público a realizar no final de ano (e como todos desconheceriam quais seriam, tal significava que se pedissem recibos por todos os consumos realizados), tal representaria a possibilidade (não utópica) de se reduzir a carga fiscal que onera cada um de nós.

E em paralelo ao combate ao desperdício da máquina fiscal/estatal, fruto do peso da “estrutura política sobre o funcionalismo público”, com o qual somos facilmente ludibriados na mistura destes dois conceitos. Não se vendo nenhum analista político ou económico a "dissecá-los" convenientemente...

(continua)

Porque será?

(continua)

segunda-feira, maio 23, 2011

Razões de cidadania (6)

Não deixou de haver riqueza em Portugal, a mesma está (continua a estar) mal distribuída.

O que as pessoas não percebem (e a lógica keynesiana, que andaram a ensinar pelas faculdades de economia e de Direito, em economia política, se "esqueceu", para grande gáudio neo-liberal) é que a criação de riqueza não advém apenas do investimento e da poupança; vem também dos salários, pois parte dos mesmos permitem aos empresários empreendedores recuperar os seus investimentos.

Se pagamos mal à maioria das pessoas, estamos a constituir um "torniquete" ao próprio desenvolvimento interno, e, na lógica neo-liberal de redução de custos sempre à conta dos despedimentos, a dar tiros nos pés no que toca à viabilidade futura das próprias empresas.

Por outro lado, um melhor nível salarial permitiria à "máquina fiscal" arrecadar mais receitas - aspecto que seria positivo no pressuposto de que o Estado deixe de ser uma sorvedura de desperdício, de mordomias e de parcerias público-privadas danosas e obscenas.

Havendo solidariedade entre a maioria dos cidadãos, um compromisso segundo o qual o interesse colectivo deveria prevalecer sobre o individual, em especial quando se trata da gestão do dinheiro dos contribuintes, e uma forma concertada de acção, poderemos conseguir resultados que permitam “estancar a sangria” às contas públicas, desenvolver a economia, criar postos de trabalho e reduzir do próprio trabalho precário.

No pressuposto, afinal, de que quem trabalha bem deve ser visto como um activo empresarial e não como uma mera linha duma folha de estrutura de custos.

(continua)

domingo, maio 22, 2011

Razões de cidadania (5)

As petições são uma forma de reacção.

As mensagem das mesmas são um convite a que possa analisar, cuidadosamente e em consciência, de modo a ver se há pontos em comum para uma cada vez maior ligação entre aqueles que, sozinhos pouco ou nada poderão fazer.

A pequena ligação dos cidadãos por via dos contactos de e-mail que nos fazem o favor de disponibilizar ao subscreverem as petições que propomos poderá permitir o surgimento de um Movimento de Cidadania cada vez mais forte, supra ideológico e supra-partidário, com pessoas comprometidas e empenhadas em determinado “denominador comum” de princípios colectivos, ideias para um Portugal melhor e de acção eficiente.

(continua)

sábado, maio 21, 2011

Razões de cidadania (4)

Se pensarmos nas dificuldades da nossa economia, das nossas empresas (com menos clientes e muito menos bons cumpridores) e das nossas famílias, da incerteza e insegurança quanto ao futuro, temos duas opções a seguir:

Ou deixamos tudo como está e nos resignamos, ou então procuramos reagir.

Para que se possa reagir de forma eficiente será necessária uma organização mínima de cidadãos conscientes, que consigam distrair a sua atenção dos problemas do quotidiano e da intoxicação de uma comunicação social comprometida com o regime ou com os próprios Mercados Financeiros dominados por uma "casta minoritária" que se regozija do mal que provoca aos seus concidadãos.

(continua)

sexta-feira, maio 20, 2011

Razões de cidadania (3)

As pessoas andam iludidas com as eleições antecipadas, quando se pode demonstrar, à exaustão, que este Partidos e estes políticos foram (totalmente) incapazes de se regenerar: deixaram-se dominar por estruturas ou seitas poderosas e não conseguem apresentar ao País qualquer ideia de futuro que não seja a de colaborar com uma intervenção (lucrativa) do FMI, pelos vistos por 10 anos, curiosamente o período idêntico ao “descarrilamento orçamental” documentado, desde o "pântano guterrista" às "novas oportunidades" "socratinas".

(continua)

quinta-feira, maio 19, 2011

Razões de cidadania (2)

Estudámos, desde Maio do ano passado, as contas do Estado dos últimos 10 anos e, por confronto com os respectivos Orçamentos anuais, detectámos um desvio de cerca de 90 mil milhões de euros (a que foi dado o nome de "crise internacional" pela classe política e jornalística comprometida, tentando iludir-nos, como sempre, das suas responsabilidades), desvio pelo qual estamos, e continuaremos, a pagar uma elevada factura.

(continua)

quarta-feira, maio 18, 2011

Razões de cidadania (1)

A indústria, o comércio, os serviços, os profissionais liberais, a economia em geral está a ser alvo, em paralelo, de um "torniquete económico" (promovido pela troika liderada pelo FMI), de um “torniquete financeiro” (em que os Bancos recusam o crédito às empresas) e de um “torniquete fiscal” (com os sucessivos governos portugueses a recusarem adoptar medidas que alarguem o universos dos contribuintes de modo a que, em proporção, cada um pague menos impostos), numa parceria público-privada entre (quem controla) o Estado e a Banca (que tem naquele os seus “pontas-de-lança” neo-liberais “selvagens”, os quais não têm qualquer comiseração pelo seu semelhante).

(continua)

terça-feira, maio 17, 2011

Silêncio de um Minuto, adaptando Noel Rosa

Com a devida vénia ao carioca Noel Rosa, adaptando os seus versos face àquilo que andam fazendo ao nosso País:

Não te vejo e não te escuto
Portugal está de luto.
Eu peço o silêncio de um minuto.

Homenagem à História
Duma pátria cheia de glória:
Não vos pesa na memória?...

Nosso País cheio de História
De orgulho e de devoção
Foi vencido e a vitória
Cabe à tua ingratidão...

Tu cavaste a nossa dor
Com a pá do fingimento
E encobriste este horror
Com a cal do esquecimento.

Teu silêncio absoluto
Obrigou-me a confessar
Que Portugal está de luto
Portugal vai revoltar!

Luto preto é vaidade
Num funeral "agendado.
O meu luto é a verdade
contra o global "mercado".

segunda-feira, maio 16, 2011

Petição cheque educação

Este movimento tem acedido à divulgação de petições da autoria de outros cidadãos, desta feita da autoria de Paula Martins.

Assim, caso queira analisar pode consultar o seguinte link: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=educa

domingo, maio 15, 2011

1 ano de cidadania pró-activa

Faz neste dia um ano em que iniciámos este movimento de cidadania inconformada perante o rumo que o País estava a levar.

Passados dozes meses (em que analisámos as Contas do Estado dos últimos 10 anos e verificámos um desvio acumulado ao inicialmente orçamentado de cerca de 90 mil milhões de euros) experimentámos vários estados de espírito, desde a revolta, à fúria perante tanta falta de seriedade política, à ironia, enfim, até chegarmos a um ponto em que conseguimos mobilizar mais de 3.000 cidadãos preocupados e atentos, os quais tiveram a amabilidade de me deixar o respectivo endereço de e-mail em algumas das 13 petições que subscreveram.

Ao fim de um ano conseguimos apresentar uma petição que será obrigatoriamente discutida em plenário da Assembleia da República

Neste momento estamos empenhados em várias petições, que poderá consultar na coluna à esquerda desta página.

Não deixa de ser curioso verificar que muito daquilo que denunciamos é agora comentado publicamente (as expressões são as mesmas, tais como "descalabro das contas públicas) talvez por membros dessa mesma classe política que se mostra incapaz de constituir um "valor-acrescentado" para o País e para o seu Povo.

Vamos continuar atentos, na perspectiva de podermos concretizar algumas das "frentes cívicas", já explicitadas em mensagens anteriores.

Obrigado a quem tem nos tem acompanhado, e um abraço forte e especial a quem começou comigo e, depois, legitimamente, seguiu o seu próprio caminho. Não importa que haja opiniões divergentes. O que importa é estancarmos a "sangria" que estão a fazer a Portugal, ao Estado e aos portugueses.

sábado, maio 14, 2011

Petição pela legalidade e transparência no acesso ao emprego na função pública

Uma petição, recomendada, que faz todo o sentido:

Caso queira analisá-la, aqui tem o respectivo endereço:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=ARTIGO47

sexta-feira, maio 13, 2011

Manifesto de Cidadania, parte final

Post Scriptum. - Portugal é dos cidadãos, comuns, portugueses (em especial dos cumpridores das suas obrigações fiscais), dos que nele justamente residem e dos que saíram porque não tiveram a justa oportunidade em função do seu mérito (o mesmo mérito que, no estrangeiro, lhes foi individualmente reconhecido).

E todos merecemos melhor.

Há que sair do conformismo e do comodismo para passarmos a ser exigentes com quem vive (ou se financia) à conta dos impostos que pagamos.

Porque assim deve ser.

quinta-feira, maio 12, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 13

13. Na certeza de que a gestão (pública) danosa é crime e para que a culpa por aquilo que iremos viver nos próximos 10 anos, não deva “morrer solteira”, convém lembrarmo-nos, sempre, de exigir, a quem gastou 90 mil milhões de euros, a mais do inicialmente orçamentado em 10 anos, que nos devolvam tais montantes.

Bastaria tal devolução para, imediatamente, expulsarmos daqui o FMI. Dizer que temos o que merecemos é um claro conformismo, ou desculpa fácil para nada se fazer, o que rejeitamos, e uma negação àquilo que, como Nação, há de melhor no nosso espírito e na nossa alma.

Só quem se nega (por actos ou omissões) a ser cidadão português (e patriota de corpo inteiro, e não apenas nos jogos da selecção de futebol) é que merece o que estamos, quase todos, a viver.

(continua)

quarta-feira, maio 11, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 12

12. Não poderá haver desenvolvimento económico sem que se estanque, em definitivo, a “sangria” derivada de uma gestão pública danosa, pois a riqueza criada de nada servirá nem para tapar este desperdício público imoral.

Não se compreende, por exemplo, que se determine a redução de ordenados, reformas, subsídios de desemprego e abonos e, por outro, segundo constou publicamente, se esbanjem 500 milhões de euros só com a aquisição de helicópteros para o exército.

Será, a (des)propósito, algum favor do Ministro da Defesa a algum amigo, ou conhecido da indústria de armamento, no seguimento da reunião de 2007, no Canadá, do Clube Bilderberg, em que, segundo imagens do You Tube e listagem partilhada pela internet, esteve presente?

(continua)

terça-feira, maio 10, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 11

11. Devemos, ainda, estar atentos ao desenrolar dos acontecimentos partidários, pré e pós eleitorais, e de, neste mês de Maio, continuar com a missão de divulgar a petição que nos liga, no sentido de se tentar obter uma “vaga de fundo cívica” para obrigar quem tem o Poder a ponderar numa alternativa que seja, também, a expressão clara de um “BASTA” ao sucessivo descalabro da gestão das contas públicas, a que deram, recordamos, a falsa adjectivação de “crise internacional”.

(continua)

segunda-feira, maio 09, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 10

10. Todos quantos subscreveram a petição, e nela deixaram os respectivos contactos de email, passaram a ser co-autores da mesma e, na perspectiva do ponto de vista do cumprimento, activo, de um dever cívico, estão, de igual modo, incumbidos de ajudar os demais a lutar por um futuro colectivo mais justo e equilibrado nas relações sociais e humanas, em especial quando os nossos representantes (comprometidos com este “estado de coisas”) deixaram de ser merecedores de tal incumbência; para mais, presentemente, até desautorizados pelo F.M.I. ou por (bolas de) Berlim.

[Peço desculpa por esta nota pessoal, mas lembrei-me, de repente e passe a publicidade, das deliciosas bolas de berlim da Pastelaria Colmeia, na Estrada de Benfica, em Lisboa, nos longínquos meus tempos de estudante, quando, após directas de estudo, ia comprar os jornais da manhã à tabacaria da D. Lizete]

(continua)

domingo, maio 08, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 9

9. Se nenhuma acção de cidadania (individual ou colectiva) pode ser, de per si”, considerada nem uma alternativa eleitoral nem uma “catapulta” para lugares de destaque na hierarquia do Estado, precisamente pela sua natureza supra-partidária (a cidadania pratica-se gratuitamente, não se licita pelo melhor preço/lugar – numa eventual “feira das vaidades” pessoais), já uma acção de cidadania (individual ou colectiva) desinteressada (a que consiga colocar os interesses colectivos acima dos individuais e apresente propostas ou mensagens construtivas para discussão e análise, sem qualquer pretensão de consensos alargados ou de “nobres protagonismos”) pode ser, no âmbito de uma liberdade de expressão (que, pelos vistos, incomoda quem detém o poder ou dele seja servidor ou mero capataz), uma tentativa partilhada de prossecução de um sentido de equilíbrio colectivo que culmine no bem-estar da maioria da população (dado que a “minoria reinante”, e seu agregado familiar, já está mais que salvaguardada).

(continua)

sábado, maio 07, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 8

8. O regime “democrático” actual impede a cidadania colectiva de poder determinar as regras do jogo político e partidário, dado que apenas aos ditos representantes do Povo (?) é possível proceder às revisões constitucionais.

Ou seja, os políticos receberam o Poder constituinte do Povo, como seus representantes, e impedem os seus representados de revogar, ou de alterar, os termos desse mandato ou a próprias regras do “jogo democrático”, em especial nos casos de bancarrota resultante duma GESTÃO DANOSA que muitos querem esconder (com a peneira do Tribunal de Contas?).

Trata-se de uma "procuração irrevogável" no claro interesse do(s) mandatário(s), ao melhor estilo de quem, gerindo o dinheiro dos outros, não presta contas pelos seus actos…

(continua)

sexta-feira, maio 06, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 7

7. A propósito, a propósito de seriedade, ou falta dela, voltamos a recordar que em 10 anos de Contas do Estado (2000 a 2009, conforme anexo) se registou um desvio acumulado, em relação ao inicialmente orçamentado, de cerca de 90 mil milhões de euros; montante a que deram incorrectamente o nome de “crise internacional”.

Sem falar nas “exemplares” parcerias público/privadas e na gestão das empresas de capitais públicos, despojadas nos seus activos, de modo a que os passivos ou ramos não rentáveis continuassem públicos.

Basta ver o exemplo da TAP: desmantelaram-na da Manutenção (afamada no mundo da aviação) e compraram a Portugália (que não dava lucro ao seu "santificado" accionista?)...

(continua)

quinta-feira, maio 05, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 6

6. Sem querermos fazer "futurologia", parece que se perspectiva o cenário de um governo minoritário, atendendo ao extremar de posições que provocarão a divisão do eleitorado e uma nova elevada abstenção, pois, para muitos (excepto aqueles que olham para os Partidos como se fossem clubes de futebol ou “irmandades de socorros mútuos”), é difícil reverem-se em lideranças (credíveis ou sérias) e equipas partidárias que concorrerão à governação, dado que a maioria dos nomes em “carteira”, sem qualquer “valor acrescentado” para o País, participou em governos que, ano após ano, contribuíram para o descalabro das contas públicas, determinando esta vinda do “lucrativo” F.M.I..

(continua)

quarta-feira, maio 04, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 5

5. Assim sendo, mais razão tiveram todos quantos subscreveram esta petição, pois apresentaram atempadamente uma solução estável e credível que, decerto, mereceria um consenso partidário generalizado (isto se os partidos dizem prosseguir o superior interesse nacional…) até o termo da actual (entretanto interrompida) Legislatura.

O cidadão Presidente da República, pura e simplesmente, ignorou esta alternativa na sua comunicação ao País, após a reunião do Conselho de Estado, assim desperdiçando milhões de euros com a decisão de eleições antecipadas.

(continua)

terça-feira, maio 03, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 4

4. Se a justificação principal para as ditas eleições era a de “dar a voz ao Povo” (quando os mandatos deveriam ser cumpridos até final; é para isso, afinal, que também pagamos impostos), não se percebe como é que, neste momento, queiram também “condicionar” o voto (útil) popular, alegando a necessidade de um governo de base parlamentar alargada ou estável.

Condicionar o voto do Povo mais não será senão a própria confirmação de que vivemos uma Democracia “condicionada”, que, por exemplo, nem admite que grupos de cidadãos possam concorrer à Assembleia da República do mesmo modo que concorrem às Autarquias Locais.

(continua)

segunda-feira, maio 02, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 3

3. Esta petição será, ainda e novamente, remetida para o endereço de e-mail da Presidência da República (belem@presidencia.pt), com todos os seus subscritores, no dia seguinte ao das eleições legislativas antecipadas, assim como para todos os grupos parlamentares entretanto eleitos.

Convidamos, desde já, todos os aderentes a “relembrar” o Presidente da República, por e-mail, a voz de (no mínimo) 4.000 cidadãos portugueses, com o link da petição, disponibilizado neste blog na mensagem de 30 de Abril.

(continua)

domingo, maio 01, 2011

Manifesto de Cidadania, parte 2

2. Estamos em vias de cumprir o objectivo médio (4.000 para a sua discussão obrigatória em plenário parlamentar). Esta será a primeira petição na História da Democracia que propõe uma solução de governação de Portugal.

O que deveria envergonhar quem anda na política (directa ou indirectamente), pois é um manifesto sinal de que não cumpriram com o seu dever enquanto mandatários ou representantes do Povo.

(continua)