ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

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A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

domingo, julho 18, 2010

SCUTs "camuflam" aumento abusivo dos impostos directos e indirectos

Num dia em que o Movimento Cidadania Pró-Activa disponibiliza em formato jpeg. o pdf. que tinha disponível para enviar por e-mail, mediante solicitação para o cidadaniaproactiva@gmail.com os políticos iludem novamente o "Zé Semilha", como eu, com a questão das SCUTs.

Que o Estado Português, fruto da "incontinência financeira", esteja em falência técnica, já todos - mesmo os que queiram tapar o sol com a peneira, ou só possam falar disso em "surdina"... até que o miúdo do bairro diga que "o Rei vai nú" - já todos mais ou menos saberão.

Uma das questões que se colocam, antes de se saber para que quer o Estado o dinheiro das SCUT's (3.ª travessia sobre o Tejo?...), é a de saber se, dessa amálgama de classe política dirigente há alguém com perfil de liderança e impoluto que faça os portugueses acreditarem no seu País, como acreditam numa liderança à Mourinho, por exemplo.

Caso contrário, depois da expressão do Pântano, mais valerá sermos refugiados no nosso próprio País e acabarmos subordinados ao Alto Comissário para os refugiados, o portuguesíssimo António Guterres.

É impressionante ver os factos políticos artificiais que, só durante o mês de Junho têm colocado a quem, ainda, tem paciência para ouvir a rádio pública e a televisão.

Mas ninguém nos diz quanto é que custou a mais a criação de uma Comissão Extraordinária Parlamentar de Inquérito ao caso PT (então não se sabe que o Estado, liderado por um Primeiro-Ministro e com uma golden share ilegal, tinha a obrigação de saber quais as opções de gestão da Administração da PT?)

É bom dizer, por exemplo, que um político prescindiu de todas as reformas excepto uma, quando se sabe que tem por detrás uma Fundação que reuniu, anos e anos, subsídios estatais. Estão a iludir quem? ainda há quem se iluda nos referenciais da democracia e da liberdade que fazem fretes a quem não está à altura das responsabilidades que assumiu?

Os políticos que temos (culpa nossa, dos cidadãos abstencionistas e dos militantes arrebanhados, boys for the jobs or yesman à cusca das migalhas dos corredores do poder) estão a prestar um péssimo serviço à Democracia, quase desde o 25 de Abril.

É preciso passar da segunda divisão para a Liga de Honra da Cidadania, porque temos um País que merece, que deixou marcas pelo Mundo mas não consegue arrumar o seu próprio rectângulo. E ainda assim nem chegamos à Primeira Liga...

O Movimento silencioso de cidadãos insatisfeitos (e que apenas traduz essa insatisfação na abstenção eleitoral ou, indevidamente, na fuga ao fisco) tem de dar a oportunidade aos que são desprendidos de bens materiais ou que não se iludem com os vícios do poder do Terreiro do Paço, para que possam espalhar uma mensagem de esperança, apresentar ideias estratégicas que fomentem a economia nacional, cuja indústria e agricultura estão cada vez mais desmanteladas devido às negociatas dos Airbus vendidos à China (ninguém reage a isto?), trazer uma lufada de ar fresco à Democracia, estimular a solidariedade entre seres humanos, e olhar para as ideias pelas ideias e não pela imagem de quem as profere (como aquele líder de jota que teve 20 anos para se preparar para líder nacional e nem sequer deve ter estudado a República de Platão...).

Urge estimular uma cultura contra o desperdício e o exemplo tem de começar no próprio Estado, o que vive do dinheiro dos contribuintes e que se endivida externamente para promover o investimento que beneficia, apenas e só, determinados lobbies. Esse mesmo Estado que mantém incólumes as remunerações dos membros de gabinetes e de ministérios, que não explica porque é que um Ministério da Educação esteja separado do Ensino Superior (dois Ministros e dois secretários de Estado, quando, na lógica do mal menor, era perfeitamente possível ter um ministro e dois secretários de Estado).

Estado esse que também não explica porque razão sendo Portugal um País tão antigo, uma Secretaria de Estado da Cultura não esteja intimamente conexa a uma Secretaria de Estado do Turismo: cada um tem o seu "plano" ou pent(e) e o nosso património cultural, além de ser tarde e mal recuperado ou mantido, não é explorado como por exemplo fazem os italianos.

As orgânicas governativas não podem dar resposta às exigências das correntes internas dos partidos, já para não falar de outro tipo de "ordens" secretas que aparentam ser transversais a todos os partidos ligados ao poder. Tais orgânicas têm de dar resposta não só às necessidades de Portugal mas, acima de tudo, à estratégia de longo prazo que temos de definir em prol do nosso futuro e daqueles que irão herdar esta "pouca vergonha e bandalheira" fruto da nossa incúria e inércia como Povo.

Um comentário:

  1. Ufff!! é desgastante! todos me consideram exagerado quando falo sobre o que penso do nosso governo, afinal ainda é pior do que eu pensava!
    Aqui em casa já nem vemos as notícias nem acreditamos em nada de nada... tivemos alguma renitência em enviar os nossos dados para o Pedro, mas rapidamente mudamos de opinião.
    Força aí!

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