A razão fundamental deste Movimento Cidadania Pró-Activa, para quem dele só tenha tomado conhecimento recente, é a apresentação de uma petição colectiva à Assembleia da República que, entre mais dois aspectos, visa apresentar uma proposta alternativa ao abusivo aumento extraordinário de impostos directos e indirectos, obrigando o Estado a reduzir 1 euro e 10 cêntimos em cada 100 euros de despesa corrente, obtendo assim os 1700 milhões que pretende ir buscar aos nossos impostos.
Esta petição não é demagógica, é credível e não põe em causa cortes às funções essenciais de um Estado que prefere cortar em tudo menos nas despesas correntes dos seus próprios Ministérios e gabinetes ministeriais (os célebres "jobs for the boys").
Pelo correio chegaram 239 petições a juntar à minha. É o resultado de um trabalho individual, de um pequeno grupo de aderentes na primeira hora e não teve qualquer destaque dos Media ou da propaganda de um "regime de pensamento domesticado" em que se tornou esta Democracia formal.
Temos um Estado em que predomina a falta de seriedade; e os cidadãos conscientes não mais devem ficar indiferentes. Devem colocar um "ponto de ordem" na "mesa que come" o dinheiro dos nossos impostos e que o vai buscar sempre aos mesmos "fornecedores".
O Estado não é, sequer, criativo no sentido de, incrementando uma política fiscal mais justa, alargue o núcleo daqueles que pagam impostos, como nós. Apenas preocupa-se em arrecadar mais do(s) mesmo(s).
Não pode a classe média contributiva continuar neste "APARTHEID" FISCAL! Normalmente as regras são impostas por quem dá/empresta o dinheiro (veja-se o caso dos Bancos). Nós que pagamos não temos voz activa nem numa melhor justiça fiscal equitativa nem na exigência que deve ser feita aos Políticos, que apresentam e gerem orçamentos e aumentam sucessiva e descontroladamente a nossa dívida pública, no sentido de gerirem com ética e especial cuidado o nosso dinheiro.
Há ideias viáveis para trazer da economia paralela mais contribuintes para o Estado, de modo a aliviar a pesada carga fiscal daqueles que, como nós, apresentam regularmente a sua declaração anual de rendimentos.
Nas próximas semanas serão apresentadas mais causas que pretendem mostrar que nos querem iludir com goldens share (a chamada intoxicação ou propaganda da e na comunicação social) em vez de atacarem o essencial e cumprirem uma Constituição que não leram, quando esta proclama melhores condições de vida para o seu Povo. Se calhar foi lapso e pretendiam referir polvo...
Pactuar com este estado de coisas é covardia e não há lugar para meias-tintas. 1974 já é quase "quarentão", não vale continuar dizer que a nossa Democracia ainda é jovem, "desculpas de mau gastador".
A petição está disponível no e-mail cidadaniaproactiva@gmail.com
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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