No seguimento do desmantelamento do Estado, do serviço nacional de saúde, da degradação do ensino, eis que a música que é referência do 25 de Abril também se deteriorou, ao ponto de passar a ser:
GRÂNDOLA VILA GANGRENA
I
Grândola Vila Gangrena
Terra da promiscuidade
O "Polvo" é quem faz o esquema
Com total impunidade.
Dentro ou fora da Cidade
O "Polvo" é quem faz o esquema.
Terra da desigualdade
Grândola Vila Gangrena
II
Em cada esquina um mendigo,
Num Palácio um alarve
Que, olhando pró umbigo,
Joga golfe no Algarve.
Joga golfe no Algarve
Quem olha pró seu umbigo.
Num palácio um alarve
Vê na esquina um mendigo.
III
Já não vejo a azinheira
Nem sua sinceridade.
E a "barbuda" companheira
Perdeu a identidade.
Perdeu a identidade
A "barbuda" companheira.
Já não vejo a azinheira
Nem sua sinceridade.
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Não haverá nenhum cantor ou conjunto que queira lançar um CD com esta letra na música original? Era de gritos.
ResponderExcluirbahhhh, não gramo rigorosamente nada. Afigura-se-me q certos símbolos ñ devem ser, por assim dizer, "avatares" do avesso. Será esta a forma mais eficaz de envolver os cidadãos?? Não estaremos todos demasiado cansados de escutar políticos em agressões contínuas entre si e,em simultâneo, apregoarem o que serão as melhores medidas para Portugal?
ResponderExcluirMaria Ramalho
Cara Maria Ramalho,
ResponderExcluirAgradeço o seu comentário e, obviamente, não discuto os seus gostos.
Quanto à eficácia, a prezada Maria parte do pressuposto de que estará subjacente alguma estratégia de acção.
Despertar consciências é o objectivo. Pelo menos despertou a sua, ao ponto de reagir como reagiu, e que volto a agradecer.
A liberdade de expressão que (ainda) me permite ter este blog não tem de seguir o pensamento único do Terreiro do Paço, da classe política em geral ou de algum sector territorial do País.
Nem me vou inibir de dizer o que penso com receio de que alguém possa não gostar. O políticamente correcto não se aplica a quem não é político, como é o meu caso.
As causas e as petições que estou a preparar são a melhor forma de apresentar medidas que visem moralizar o Estado que absorve ou tenta absorver toda a riqueza nacional e que, não satisfeito, ainda se endivida para satisfazer lobbies e clientelas.
As pessoas ou não se apercebem ou não querem aperceber-se disso, umas por conivência, outras por comodismo, outras por covardia e outras porque pensam que "isto" não tem volta a dar.
Usar músicas conhecidas com letras novas não é crime, depende do gosto de cada um. Mas visava retratar aquilo que em quase 40 anos de suposta Democracia a Maçonaria terá conseguido "fazer" a Portugal.
Melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
Impecável!
ResponderExcluirEste país precisa de um batalhão de pessoas como o Pedro!
Disciplina e mão pesada nos "artistas" que nunca ganham vergonha e não se cansam de sugar o que não é deles mas nosso!
Parece que somos governados por ciganos! Tudo de qualquer maneira a qualquer custo sem olhar a meios.
Estamos a um passo de andar de tanga e já agora de moca, pq estamos a regredir anos luz...