ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

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A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

terça-feira, julho 13, 2010

Em que se tornou a GRÂNDOLA VILA MORENA

No seguimento do desmantelamento do Estado, do serviço nacional de saúde, da degradação do ensino, eis que a música que é referência do 25 de Abril também se deteriorou, ao ponto de passar a ser:

GRÂNDOLA VILA GANGRENA

I


Grândola Vila Gangrena

Terra da promiscuidade

O "Polvo" é quem faz o esquema

Com total impunidade.


Dentro ou fora da Cidade

O "Polvo" é quem faz o esquema.

Terra da desigualdade

Grândola Vila Gangrena


II

Em cada esquina um mendigo,

Num Palácio um alarve

Que, olhando pró umbigo,

Joga golfe no Algarve.


Joga golfe no Algarve

Quem olha pró seu umbigo.

Num palácio um alarve

Vê na esquina um mendigo.


III


Já não vejo a azinheira

Nem sua sinceridade.

E a "barbuda" companheira

Perdeu a identidade.


Perdeu a identidade

A "barbuda" companheira.

Já não vejo a azinheira

Nem sua sinceridade.

4 comentários:

  1. Não haverá nenhum cantor ou conjunto que queira lançar um CD com esta letra na música original? Era de gritos.

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  2. bahhhh, não gramo rigorosamente nada. Afigura-se-me q certos símbolos ñ devem ser, por assim dizer, "avatares" do avesso. Será esta a forma mais eficaz de envolver os cidadãos?? Não estaremos todos demasiado cansados de escutar políticos em agressões contínuas entre si e,em simultâneo, apregoarem o que serão as melhores medidas para Portugal?
    Maria Ramalho

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  3. Cara Maria Ramalho,
    Agradeço o seu comentário e, obviamente, não discuto os seus gostos.
    Quanto à eficácia, a prezada Maria parte do pressuposto de que estará subjacente alguma estratégia de acção.
    Despertar consciências é o objectivo. Pelo menos despertou a sua, ao ponto de reagir como reagiu, e que volto a agradecer.
    A liberdade de expressão que (ainda) me permite ter este blog não tem de seguir o pensamento único do Terreiro do Paço, da classe política em geral ou de algum sector territorial do País.
    Nem me vou inibir de dizer o que penso com receio de que alguém possa não gostar. O políticamente correcto não se aplica a quem não é político, como é o meu caso.
    As causas e as petições que estou a preparar são a melhor forma de apresentar medidas que visem moralizar o Estado que absorve ou tenta absorver toda a riqueza nacional e que, não satisfeito, ainda se endivida para satisfazer lobbies e clientelas.
    As pessoas ou não se apercebem ou não querem aperceber-se disso, umas por conivência, outras por comodismo, outras por covardia e outras porque pensam que "isto" não tem volta a dar.
    Usar músicas conhecidas com letras novas não é crime, depende do gosto de cada um. Mas visava retratar aquilo que em quase 40 anos de suposta Democracia a Maçonaria terá conseguido "fazer" a Portugal.
    Melhores cumprimentos,
    Pedro Sousa

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  4. Impecável!
    Este país precisa de um batalhão de pessoas como o Pedro!
    Disciplina e mão pesada nos "artistas" que nunca ganham vergonha e não se cansam de sugar o que não é deles mas nosso!
    Parece que somos governados por ciganos! Tudo de qualquer maneira a qualquer custo sem olhar a meios.
    Estamos a um passo de andar de tanga e já agora de moca, pq estamos a regredir anos luz...

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