ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

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A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

sábado, outubro 23, 2010

89,938 mil milhões de euros entre 2000 e 2009 a mais do que estava inicialmente orçamentado, ou a chamada "crise internacional" da propaganda do regime

Eis os números em relação aos quais a propaganda do regime chama de "crise internacional":

Face ao que estava inicialmente orçamentado e face às Contas Gerais do Estado de 2000 a 2009, verificámos um acréscimo de 89,938 mil milhões de euros:

2000: 1,086 mil milhões de euros

2001: 3,563 mil milhões de euros

2002: 14,553 mil milhões de euros (a caminho do "pântano")

2003: 6,070 mil milhões de euros

2004: 3,248 mil milhões de euros

2005: 5,032 mil milhões de euros

2006: 6,576 mil milhões de euros

2007: 36,195 mil milhões de euros (record da década ,do caminho do pântano para o dos refugiados no próprio País, tendo em conta quem é Alto-Comissário do Pântano)

2008: 11,732 mil milhões de euros

2009: 1,881 mil milhões de euros

Favor notar que de 2005 a 2009 o somatório é de 61,416 mil milhões de euros.

Não é de pedir a todos os "cavalheiros" que colaboraram, por acção e omissão, a devolução deste dinheiro?

Não é de exigir que o Tribunal de Contas tenha um Presidente apartidário e isento que investigue estes desvios e, se disso for caso, que noticie o Ministério Público para abrir os competentes processos crimes por gestão (pública) danosa?

Vamos deixar o "circo pegar fogo" (depois destes responsáveis estarem instalados, decerto no estrangeiro, pagando nós a factura) ou vamos endireitar o nosso Portugal, com uma Democracia em condições?

Quanto mais não seja pelos nossos filhos, não podemos esperar mais. Temos de exigir e de sermos exigentes connosco próprios. Não há tempo a perder com "poesias, tabús, salsichas e fados".

Este Governo não presta, tem de ser demitido. Como constitucionalmente não é possível o Presidente dissolver a Assembleia, o Orçamento de Estado que comete O MAIOR ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS DOS PORTUGUESES, EM PORTUGAL, deve ser chumbado e, assim, provocar a demissão do Governo.

Um governo da actual oposição não merece credibilidade; tem de mostrar que a merece apoiando um governo de iniciativa presidencial (liderado, por exemplo e conforme peticionado, por Medina Carreira) ou então que essa iniciativa parta dos próprios Partidos e de deputados socialistas (porque também os há) que colocam os interesses do País acima dos próprios.

E deve o Parlamento estar dotado de deputados que, sem a "amarra" inconstitucional da disciplina partidária" imposta pelos directórios partidários, transfiram o debate político e recentrem o exercício da soberania nacional para essa Assembleia da República, acompanhando, com SERIEDADE, a acção desse novo executivo.

Trata-se de uma situação de grave EMERGÊNCIA NACIONAL que justifica a intervenção do Presidente da República, nos termos do artgo 18.º e 134.º da Constituição, ouvido o conselho de Estado.

Nos termos do artigo 133.º, alínea c) da Constituição pode o Presidente da República pode convocar extraordinariamente a Assembleia da República.

E nos termos do artigo 192.ª, n.º 2 da Constituição: O Presidente da República só pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, ouvido o Conselho de Estado.

A demissão do Governo não implica a dissolução da Assembleia da República, salvo melhor entendimento de algum "iluminado da propaganda oficial".

É inadmissível que o Governo promova este ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS do seu Povo e mantenha incólumes a sua "gordura despesista" (segundo consta, pois nem aos cidadãos disponibilizam os documentos orçamentais, grande democracia esta) e satisfação de interesses clientelares como o TGV e o novo Aeroporto (passou de "Alcochete Jamais" para "Alcochete Toujours"?...). E pior, que continue a governar, quando a derrapagem ao orçamento de 2010 parece ser uma realidade que tem vindo a ser denunciada na Imprensa.

O Governo, com esta postura de prepotência perante o Povo, de arrogância perante as oposições e de mentira quando invoca a "crise internacional" para impor, ABUSIVAMENTE, ao Povo que o elegeu mais impostos, reduções de ordenados e de prestações sociais, está a comprometer, inapelavelmente, o regular funcionamento das Instituições Democráticas, está a mando de Bruxelas e dos anti-democráticos "mercados" que mais não são do que os capitalistas Rockfeller, J.P. Morgan e companhias endogâmicas.

A crise portuguesa resolve-se pagando a nossa dívida "soberanas", mediante uma cessão dessa mesma dívida a estes governantes que, desde 2000, no mínimo, gastaram a mais do que estava inicialmente orçamentado.

A crise dos portugueses resolve-se com um governo que dê o exemplo, com um Primeiro-Ministro que não ganhe mais do que o seu homólogo espanhol, que não tenha 13 secretárias pessoais, 20 motoristas, que não gaste 159.400 euros em combustíveis ou 139.468 euros em chamada de telemóvel, 273.792 em despesas de representação (de acordo com o n.º 338 da Revista Sábado).

A crise de Portugal revolve-se com a seriedade de quem coloca os interesses gerais acima dos individuais ou partidários.

A crise de Portugal resolve-se com uma educação para o SER e não para o TER, coisa que estes "novos-ricos" do Poder nem sonham sequer o que seja.

A crise de Portugal resolve-se com a desconcentração dos meios de Comunicação Social, onde as pessoas possam tomar consciência de que não há caminhos (federalistas) únicos, de que há mais versões sobre os mesmos factos e de que o direito à diferença (do SER, do PENSAR e do FALAR, sem receio) mais do que um direito de papel é um dever de praticar, pois só assim respeitamos o próximo.

A crise em Portugal resolve-se acabando com a "fantochada" da responsabilidade social de empresas que só se agarram ao lucro e esquecem o meio envolvente; resolve-se, ao invés, com a promoção do respeito e apoio efectivo aos mais desfavorecidos, aos que não têm emprego e não conseguem arranjar alimentos para os seus próprios filhos e sem assistentes sociais que praticam o horário das 9 às 5.

A crise resolve-se quando a responsabilidade social passar a "margem social", agregada à "margem de lucro" e os trabalhadores sejam vistos como parceiros de investimento e não como custo de funcionamento. Pois se é verdade que os empresários têm a iniciativa e o risco, não menos verdade é que muitos recebem subsídios pagos com o dinheiro de quem também trabalha e com isso contribui (ou devia contribuir, se o Estado actual não se mostrasse tão "incontinente") para o desenvolvimento económico, que devia existir quando as economias não são sufocadas pelo próprio Estado do clientilismo oculto.

Resolve-se quando cada um de nós, em vez de apregoar a ausência de iluminação no Natal (conversa de iludir o pagode vergado a Doms que nem domínio têm...), começar a circular pelas pessoas que, por exemplo, na véspera de Natal precisaram de comprar uma embalagem especial de leite para um recém-nascido cuja família não tinha dinheiro para o fazer.

A crise resolve-se com a seriedade e não com esta "camada de egoísmo" cultivada por um "novo riquismo de socialite de cabeça oca" e fomentada pela tal concentração dos meios de comunicação social em 3 ou 4 indivíduos que não foram eleitos democraticamente.

A crise resolve-se quando a rubrica 50. dos Investimentos do Plano tenham investimentos que re-industrializem o País, dinamizem agricultura e reinventem uma nova marinha mercante, em vez de andarem a brincar à batalha naval com os submarinos que nos custam os olhos da cara e que, se calhar, têm de regressar à base, como aconteceu ao Navio da Marinha Sagitário, que por falta de verba (dizem) saíu do Porto do Funchal para voltar à procedência. Atrevam-se a negar!

A crise resolve-se com um "passe muito bem" (na impossibilidade de dar um tabefe) a quem preparou e apresentou este orçamento de Estado que, repetimos uma vez mais, é o MAIOR ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS EM PORTUGAL.

Não ver isto, mais do que passividade, é cumplicidade.

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