ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

http://classificados.dnoticias.pt/VerClassificado.aspx?id=29680

A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

sexta-feira, outubro 22, 2010

O federalismo "rangelista" e a soberania que já não existe...

Leia, se quiser, e retire as suas próprias conclusões: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1690144

Destacamos dessa entrevista, com a devida vénia, ao jornalista Adelino Gomes:

"- O que é que mudou na sua vida como eurodeputado?
Paulo Rangel - A minha vida mudou muito no sentido em que deixei de viver em Portugal, mas mudou também no sentido da experiência da aprendizagem. Desde os meus tempos da universidade que não aprendia tanto como tenho aprendido no Parlamento Europeu (PE).

Já se tornou no mais federalista dos portugueses?

PR - Estou cada vez mais convencido que a melhor forma de proteger os pequenos estados da Europa é o federalismo. Este modelo ambíguo de modelo constitucional da União Europeia dá espaço para que os países de maior dimensão tenham uma capacidade de forçar os acontecimentos que não teriam num modelo federal. Vivemos com uma aristocracia europeia.

- Portugal como Estado-Nação ficaria em que posição?

PR - Portugal não vai desaparecer por causa do federalismo. Existe essa falsa ideia da existência de soberania...

- Portugal não é soberano?
PR - A identidade nacional não se perde, mas é preciso ter presente que não há soberania nenhuma. Portugal não é um país soberano. O conceito é muito ambíguo e só serve para amplificar concepções ideológicas de momento. Portugal não é um país soberano porque não existem países soberanos. Desapareceram. O poder actualmente é exercido fora dos países e o voto dos portugueses em Portugal não resolve grande parte dos seus problemas.

- Porquê?
PR - Porque as decisões relevantes que têm consequências em Portugal são tomadas nas eleições na Alemanha e nos Estados Unidos. Não há coincidência entre os círculos onde se vota e os centros do poder. O federalismo permitia uma solução mais eficaz e o Banco Central Europeu representa um exemplo de como Portugal pode ter uma influência que não tinha fora da moeda única.

- A sua proposta para estabelecer um novo acordo-quadro para definir as relações entre o PE e a Comissão provocou uma intensa polémica por causa da correlação de poderes. Sente-se um D. Quixote?
PR - O Tratado de Lisboa reforçou os poderes do PE e dos Parlamentos nacionais. Trata-se agora de saber como colocar em prática essa nova correlação de forças. O Conselho Europeu recusa perder poderes. O PE reinvidica acesso à informação até agora considerada confidencial para tomar melhor as suas decisões e para melhor fiscalizar. Queremos ter todos os meios ao nosso dispor para exercer o nosso mandato de fiscalização a nível das relações internacionais e no acesso a informações agora confidenciais, por exemplo.»

OBSERVAÇÕES DE CIDADANIA INCONFORMADA:

Agora percebe a razão da Estátua como reacção à "soberania económica ameaçada" de Manuela Ferreira Leite?

Percebe agora a "teoria psicológica do facto consumado"?

Percebe agora por que razão "o mais federalista" dos "eurodeportados" portugueses passou a ser assim? Não terá tido a ver com a sua presença na reunião do clube Bilderberg, onde terá ido juntamente com Teixeira dos Pecs e Pinto Balsemão, o residente, e a convite deste?

Desta "cena" lembramo-nos do filme do Pinóquio, quando as crianças eram aliciadas para a ilha da criançada (vulgo adesão à CEE). Depois transformavam-se em burros e entravam no mercado. Olhe que de burros a escravos a diferença não será assim muita... "Olhe que não", de medalha Lenine ou de Rumsfeld ao peito (dá para todos os gostos...).

Sucede que, se agirmos como um Povo e formos mais exigentes com esta classe política que nos (des)governa, nós conseguimos inverter o que este cavalheiro diz (e que devia ter vergonha na cara, pois foi eleito, pelos portugueses, para sentar o seu rechonchudo traseiro em Estrasburgo e defender os interesses dos seus concidadãos; mas, afinal parece-se, mais do que com um "vendedor de ilusões", com o arauto da nova ordem mundial - omitindo a informação mais relevante: quem manda não é a Alemanha nem os Estados Unidos, eles próprios alvos do desmantelamento da sua própria soberania - basta ver o crescimento - ? - industrial desses países nos últimos 20 anos - ou não há esses dados disponíveis?...).

Basta haver CONTROLO nas contas públicas do Estado português, haver alguém não conotado (directa ou indirectamente) aos Bilderberg (globalista, ou pós-nacionalistas) que não sofra nenhum atentado/acidente para obrigar a quem gastou dinheiro a mais do Estado (face ao inicialmente orçamentado) que devolva esse diferencial (com juros de mora) e, paralelamente, apresente uma ESTRATÉGIA ECONÓMICA E CULTURAL para o País - que passe pela "educação para o SER" e não pela "educação actual para o TER" (tal como uma pessoa, que muito estimo, me lembrou) - para estarmos em condições, enquanto povo português e enquanto novo exemplo para o Mundo, de inverter este estado de coisas.

Se a globalização (por ironia) partiu dos Descobrimentos portugueses, por que razão, ora bolas, temos de ser por ela "engolidos"?

Têm aqui uma receita possível. Muito melhor do que a que (não) temos desde que alguns cavalheiros [para quem a Democracia será, de momento, "o melhor que o dinheiro pode comprar" (terá sido da autoria de Greg Palast? Não podemos confirmar com segurança)] decidiram conspurcar a gestão das contas públicas com o aumento brutal da dívida pública, de cerca 11,300 mil milhões de euros em 2000 para 77,179 mil milhões em 2009, tendo chegado ao "pico" de 92,098 mil milhões em 2007.

Aradeça, entre outros, ao actual Primeiro-Ministro e à conivência de um Presidente da República que publicamente afirma a situação insustentável (Guterres chamava "caminho para o pântano") e não é, todavia, consequente com as suas preocupações. Se for um português como deve ser poderia acolher a iniciativa de colocar pessoas credíveis como Medina Carreira a liderar um GOVERNO DE LIMPEZA NACIONAL, em relação ao qual não seja permitida a presença de pessoas que, ao mesmo tempo, jurem fidelidade a duas constituições temporais. Sob pena de nada se conseguir fazer.

Quanto aos federalistas (ou "bons alunos" de Bruxelas, ou até mesmo "rangelistas") eles que fiquem com o federalismo de gabinetes e dos hotéis de 5 estrelas; nós o que queremos é seriedade e um País digno e orgulho do seu passado que não necessita de se vergar aquem quer que seja, mesmo tendo sido e sendo espoliado sob a forma de "ajuda internacional".

E para quem não quiser ficar em Portugal (desta "casta pia política" que se terá vendido aos "globalistas"), como diz o ditado, "a porta da rua é a serventia da casa".

Caro patriota, não se deixe amedrontar. se o FMI, o BEI ou outra instituição de crédito quiser cobrar a nossa dívida soberana, não se preocupe, nós, povo português, fazemos uma cessão da dívida a toda esta gente que fez do Estado português o seu reguengo privado. Ou então, como acontece com muitas empresas que vão a tribunal, "penduram" a sentença no "tecto".

Qual "crise internacional"?

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