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A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

quarta-feira, outubro 27, 2010

"A Indústria do Medo", artigo do jornalista Manuel António Pina (Parte 3)

"A Indústria do Medo", artigo do jornalista Manuel António Pina (Parte 3)

(Rubrica “A terra vista da lua”, do jornalista Manuel António Pina, in Notícias Magazine de 12/09/2010)

m.a.pina@dn.pt

- «A origem do mal é quase sempre nos países pobres e superpovoados. No caso da “gripe das aves” foi o Sudeste Asiático; no da “gripe suína”, o México; agora, a nova bactéria “indestrutível” terá vindo da Índia e do Paquistão (enquanto só andou por lá, matando indianos e paquistaneses, era pelos vistos inofensiva e não justificava notícias).»

- «Nos países pobres do mundo morrem todos os anos, segundo os números da ONU, seis milhões de crianças, de fome e doenças causadas pela desnutrição. Isso, porém, já não é coisa que meta medo, porque a fome, ao contrário de vírus e bactérias, não se pega e, para que não nos incomode, basta fechar os olhos».

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Perguntas de cidadania dirigidas à Revista Visão (propriedade da Impresa, por seu turno propriedade de Pinto Balsemão, representante permanente do Clube Bilderberg, de que ninguém na Comunicação Social parece falar, porque será?), aos Cidadãos portugueses e ao iluminado Bill Gates:

1. Em vez de andarem a “branquear” a imagem de benemérito do cidadão Bill Gates, porque não lhe perguntaram se, com tantos milhares de milhões disponibilizados pela sua Fundação (isenta de impostos como qualquer Fundação que se preze, o que equivale a dizer que é receita fiscal que não entra nos cofres dos respectivos Estados soberanos) para “ajudar” a vacinar as crianças de África, não afectava parte desse montante para combater a fome e a subnutrição dessas mesmas crianças?

1.1. Se o produto das isenções fiscais da sua fundação ficassem retidos na fonte, ou seja, no IRS do Governo federal americano, talvez assim o próprio OBAMA pudesse patrocinar, do ponto de vista internacional, medidas mais eficazes de combate à fome, à pobreza, integradas num plano de vacinação em condições...

2. Seria bom, dado que "usam" números para justificar tudo e mais alguma coisa, muitas vezes em função do seu próprio interesse ou conveniências, a Fundação Bill gates apresentar um estudo fidedigno (e comprovado por entidades idóneas e independentes, que não a ONU) sobre as crianças africanas que terão sobrevivido às vacinas financiadas por aquela Fundação.

3. E mais: dessas crianças que terão sobrevivido à dosagem aplicada pelas vacinas da Fundação Gates, seria interessante saber quantas sobreviveram à fome e à subnutrição?

4. Com que direito tem o Senhor Bill Gates (que não é diferente de mim nem de qualquer cidadão do Mundo, excepto na respectiva conta bancária) - e que não foi democraticamente eleito no seu País para o desempenho de qualquer cargo que lhe permita mandar "bitaites" sobre a redução do CO2 - de defender uma "equação matemática" de redução do CO2, a qual inclui, a redução da população mundial?

4.1. Ou o vídeo da sua conferência onde defende tal enormidade (ainda) disponibilizado no Youtube é forjado?

4.2. Será que o plano de vacinação da sua Fundação tem implícito tal objectivo reducionista?

Quem quiser que traduza para a língua nativa desse cavalheiro e lhe envie estas perguntas, acrescidas de mais uma:

4.3. Porque não toma o próprio Bill Gates as próprias vacinas que manda os outros aplicar com o dinheiro da sua Fundação? Se é bom para uns...

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