ESTADO PROCURA CONTRIBUINTES PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

http://classificados.dnoticias.pt/VerClassificado.aspx?id=29680

A cidadania e o patriotismo não se exercem apenas de 4 em 4 anos... como estes políticos pretendem...

domingo, outubro 31, 2010

Ajudar a Elisabete, saiba como

De: marta.horta@ami.org.pt
para: cidadaniaproactiva@gmail.com

data: 20 de Outubro de 2010 17:32
assunto: Crianças e famílias que passam fome

Exmo. Sr.
Em nome do departamento de acção social da Fundação AMI, venho por este meio agradecer o seu contacto e interesse pela nossa acção.

A história da Elisabete é uma de muitas histórias das crianças que a AMI apoia através dos Centros Porta Amiga de Chelas, Olaias, Almada, Cascais, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Funchal e Angra de Heroísmo.
Consideramos pertinente o facto de quererem ajudar, uma vez que é que com o contributo da sociedade civil que grande parte da nossa intervenção se desenrola.

Neste momento por questões de armazenamento só no Porto poderemos aceitar donativos em roupa, livros e brinquedos. Felizmente este tipo de bens são constantemente doados o que faz com que não tenhamos espaço para mais. Os bens alimentares são a nossa principal necessidade, se mais tivéssemos mais teríamos a quem dar. Agradecemos todo o contributo que possa dar em leite, cereais, massas, todo o tipo de conservas (Ex: carne e peixe, sopas, etc.) tudo o que tenha prazos de validade alargado.

Os bens poderão ser entregues directamente nas seguintes moradas:
Sede Fundação AMI
Rua José Patrocínio, 49
1959-003 Lisboa

Porta Amiga Porto – AMI
Rua da Lomba, 153 e 159
4300-301 Porto

Porta Amiga Funchal – AMI
Rua das Pretas, 57
9000 -049 Funchal

Porta Amiga Angra do Heroismo
Rua Pêro Barcelos, n.º 1
9700 Açores

Deste modo, poderão contribuir enviando-nos bens alimentares para distribuirmos junto das nossas crianças.
Grata pela atenção dispensada, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,
Marta Horta

Texto da 5.ª Petição, pedindo desculpa pela ironia que mais não é senão expressão do desalento

Considerando:

a) Que os governos portugueses de 2000 a 2009 gastaram 89,938 mil milhões de euros a mais do que estava inicialmente orçamentado;

b) Considerando que, assim e conforme quadro em anexo, se “desmonta” argumentação da “crise internacional” para os sacrifícios abusivamente impostos por este Governo da República aos portugueses;

c) Que os governantes portugueses em geral não defendem minimamente o seu Povo, em especial os mais desfavorecidos e a “classe” dos comuns dos trabalhadores [a qual, segundo consta, ganha cerca de metade do que se ganha na zona euro e apenas para esta se fala de produtividade, mas não se fala da produtividade dos respectivos gestores (porque será?...)];

d) Que, em vez de “cortarem” significativamente na despesa administrativa do Estado e na despesa dos gabinetes dos membros do Governo, tais governantes “preferem” onerar famílias e empresas com aumentos de impostos directos, cortes de ordenados, redução de prestações sociais e, em geral, no agravamento generalizado das condições económicas de Portugal, mantendo, todavia, os “boys nos jobs”;

e) Que a situação descrita na alínea anterior, além de injusta e cobarde, constitui o mais grave ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS DOS PORTUGUESES desde o 25 de Abril;

f) Que, em vez de se realizarem investimentos estratégicos nas indústrias, na agricultura e nas pescas que fomentem as exportações ou o consumo interno (diminuindo, assim, a dependência do exterior), é preferido, pela governação, investir (esbanjar) o dinheiro dos contribuintes (o nosso dinheiro) em TGV’s e Aeroportos que fomentam as importações, desequilibrando ainda mais a nossa balança comercial;

g) Que se o Governo considera que tem legitimidade para cortar salários, aumentar impostos e até para nacionalizar Bancos (aqui o “mercado” não funciona livremente?...), então (se é bom para uns é bom para todos…) também terá legitimidade para impor “tectos”, ou reduções, aos preços de venda de produtos, bens e serviços essenciais, atendendo à manifesta redução do poder de compra da maioria dos portugueses e ao facto de, segundo o noticiado, haver, neste momento, 2 milhões de pobres em Portugal (cerca de 20% da população portuguesa);

h) Que um Estado social de Direito, ainda constitucionalmente consagrado (para lamento de muitos “federalistas”), não pode, nem deve, permitir que haja fome ou miséria em Portugal, ou que o seu Povo corra o risco de ser considerado “refugiado” no seu próprio País, estando, potencial e novamente, à mercê de alguém que o terá "ajudado" a conduzir para o caminho de um pântano (“mais do mesmo”, não obrigado);

i) Que se vive um momento grave e excepcional em que o (“sacrossanto”) mercado não está a funcionar normalmente, pelo menos face ao “ataque fiscal e económico” dirigido aos portugueses que compõem a “procura” [na dita definição de oferta e procura para a formação dos preços dos produtos e serviços] realizado, de forma inqualificável e desumana, pelo actual Ministro das Finanças (pelos visto “eleito”, ou "ilumineito", pelos mercados e não pelo Povo que sustenta o seu “vencimento régio”), com o cognome de "Ministro dos PEC's" (Planos para Enganar Cidadãos);

j) Que, se o "mercado" não funciona livremente (do lado da procura), o Estado deve, a título excepcional, fundado e coerente, intervir sobretudo quando está em causa o bem-estar do seu Povo, aquele que sustenta os seus “vícios”, clientelas e desperdícios, e, até, no seguimento daquilo que este mesmo Estado faz sempre que o sistema financeiro está em causa, ou seja: quando são lucros é o mercado a funcionar, mas quando os Bancos dão prejuízo é o contribuinte a pagar… (justo não é?);

k) Que, perante a iminência de mais situações de incumprimento das prestações bancárias derivadas de créditos de habitação às pessoas que têm os seus rendimentos mensais “contados” (ou sem margens para “folga”), se justifica (face à ausência de "peso negocial" específico individualmente considerado de cada uma dessas famílias) a intervenção do Estado que, de uma vez por todas, termine, também, com o abuso de preçários de comissões bancárias e de despesas de manutenção de contas à ordem sem fundamento ético ou jurídico e perante a inércia fiscalizadora do “Banco (que é de alguns menos) de Portugal”;

l) Que, face ao “descalabro” da gestão das contas públicas do Estado devem, os governantes, subscrever, em nome e por conta própria, um seguro de responsabilidade civil e patrimonial, do mesmo modo que os Administradores de Sociedades Anónimas os subscrevem nos termos da respectiva lei das sociedades comerciais, ou, em alternativa, que respondam, com o respectivo vencimento mensal, pelos desvios apurados em relação ao inicialmente orçamentado nos termos das respectivas lei do Orçamento de Estado;

m) Que tal “descalabro” financeiro (a que deram o "pomposo" nome de "crise internacional", se calhar com "ordenados de Zapatero") deve ser rigorosa e judicialmente averiguado (por entidades idóneas, não partidárias e não ligadas a quaisquer ordens secretas em relação às quais os seus membros tenham jurado obediência) no sentido de ser apurado, caso a caso e governante a governante, ou responsável a responsável, se houve “gestão danosa” ou pura incompetência na gestão de dinheiros públicos susceptível de mera responsabilidade civil patrimonial;

n) Que o contributo do Orçamento de Estado para a União Europeia (1,777 mil milhões de euros, de acordo com a Conta Geral do Estado de 2009, cfr. rubrica dos "recursos próprios comunitários") deve ser imediatamente suspenso até à completa normalização da vida social e económica do Povo Português (se é que o Princípio da Coesão serve para alguma coisa...), ou, não sendo tal possível, que haja uma "CESSÃO DOS CRÉDITOS" que o Povo português detém sobre a sua classe política dirigente (entre 2000 a 2009) para cumprimento dessas mesmas obrigações perante a União, obtendo-se assim uma redução significativa da despesa pública;

o) Que devem ser dadas "NOVAS OPORTUNIDADES" à classe política portuguesa (sem brindes) para que esta se possa redimir dos danos patrimoniais objectivamente causados aos portugueses, nomeadamente, devolvendo ao Povo Português o dinheiro gasto a mais em relação ao inicialmente orçamentado por essa mesma classe política dirigente e a ter formação profissional em contexto de trabalho para se aperceberem da realidade empresarial e dos constrangimentos causados à Economia, terminando com o status (quo) segundo o qual a Economia serve para "sustentar" os "vícios" do Estado:

Requer a V. Exas., no âmbito das competências de cada um de vós e imediatamente:

1. A redução, no mínimo, em 10%, por via administrativa, do preço de venda de todos os produtos, bens e serviços essenciais;
1.1 – Alimentação e Bebidas não alcoólicas;
1.2 – Fornecimentos de Gás, Água e Electricidade;
1.3 Transportes colectivos de passageiros;
1.4 Taxas moderadoras e custas com funções essenciais do Estado, tais como a Saúde e a Justiça;
1.5 Outros, a sugerir por cada cidadão aderente à presente petição, em comentário a considerar após a validação/confirmação da respectiva assinatura.

2. Assegurar a alimentação gratuita de todas as crianças que frequentam os estabelecimentos de ensino público e que passam fome [como podem aprender? Será com os “Magalhães”? Haja vergonha!];

3. A redução dos “spreads” bancários aplicados aos créditos de habitação permanente, proporcionalmente à redução do rendimento líquido de cada agregado familiar (por via do PEC 1, PEC 2, PEC 3 e outros que possam suceder), assim como a extinção dos preçários por operações bancárias, nomeadamente as que aplicam despesas de manutenção de contas à ordem.

4. Que os membros do Governo e demais Instituições gerais do Estado desde 2000 até 2009 (última Conta Geral do Estado apurada) devolvam ao erário público, com juros de mora, os € 89.938.979.841,00 gastos a mais em relação ao inicialmente orçamentado, assim se resolvendo o problema dos PEC’s e a “crise internacional” com esta receita fiscal extraordinária, ora peticionada.

5. Que os membros do Governo, actuais e futuros, subscrevam, por conta própria, uma apólice de responsabilidade civil e patrimonial pela ineficiente gestão dos dinheiros públicos, de forma análoga aos gestores das sociedades comerciais, aplicando-se os montantes daí eventualmente resultantes como receita fiscal para os orçamentos dos anos subsequentes; ou então, em alternativa, que respondam com o respectivo vencimento mensal pelos desvios apurados em relação ao inicialmente orçamentado, nos termos da respectiva leis do Orçamento de Estado.

6. Que seja apurado (por entidades idóneas, não partidárias e não ligadas a quaisquer ordens secretas em relação às quais os seus membros tenham jurado obediência), caso a caso e governante a governante, ou responsável a responsável, se houve, ou não, “gestão danosa” ou pura incompetência de gestão de dinheiros públicos, susceptível de responsabilidade civil patrimonial, retirando-se daí todas as devidas consequências, incluso criminais.

7. Que os investimentos a realizar de acordo com a rubrica 50 do Mapa II de Despesas do Orçamento de Estado – Investimento do Plano – sejam suspensos e analisados, caso a caso, em termos de contributo inegável para o desenvolvimento efectivo (e não artificial) da indústria, da agricultura e das pescas portuguesas, em suma, das actividades que, em geral, geram emprego e sustentam a soberania económica nacional.

8. Que o contributo do Orçamento de Estado para a União Europeia (v.g., “recursos próprios comunitários”) seja imediatamente suspenso até à normalização da vida social e económica do Povo português, ou, não sendo tal possível, que haja uma cessão dos créditos detidos pelo Povo português sobre a sua classe política dirigente (entre 2000 e 2009), no montante abaixo indicado, para cumprimento dessas mesmas obrigações perante a União.

9. Que todas estas medidas se mantenham enquanto se mantiverem os pressupostos de aplicação dos PEC’s (actuais e futuros) e enquanto todos os membros dos Governos de 2000 a 2009 (assim como outras Instituições Gerais do Estado) não devolverem aos portugueses os cerca de € 89,938 mil milhões de euros gastos a mais do que estava inicialmente orçamentado nas respectivas leis do Orçamento de Estado.

Dado que: OS PEC'S PARA TODOS NÃO PODEM SER JACK-PEC'S PARA ALGUNS!

sábado, outubro 30, 2010

Ajudar o Tiago, saiba como

de: RSI Alcabideche
para: Cidadania Pro Activa

data: 27 de Outubro de 2010
assunto: Re: COMO AJUDAR A FAMILIA DO "TIAGO"
enviado porgmail.com

Bom dia...
No seguimento da nossa conversa foi solicitado um orçamento para o aparelho e óculos do "Tiago". O aparelho (dentário) e as 12 consultas de ajuste ficam no valor total de 710,00 Euros e os óculos (armação e lentes) ficam no valor total de 203,65 Euros

Agradecemos desde já toda a atenção dispensada. Com os melhores cumprimentos,

Equipa RSI-Alcabideche

--
Nota nossa: é claro que vamos ajudar o Tiago, e já solicitámos um NIB para a competente transferência bancária. Se alguém quiser ajudar mande um e-mail para o cidadaniaproactiva@gmail.com com o título "AJUDAR TIAGO", de modo que esta ajuda (e atentos vários casos em lista de espera) seja um pouco mais "aliviada".
Quem tenha dúvidas esteja à vontade para contactar a equipa do RSI de Alcabideche. Não nos ofendemos com isso :-)
Obrigado

Governos de gestão a olho... quando não estão em auto-gestão... mas sem visão de longo prazo, muito menos estratégica

Se quisermos analisar, em consciência, quais os Governos que tenham tido uma visão estratégica (e independente) para Portugal, agradeço, desde já, a sua ajuda nesse sentido.

Os governantes (salvo raríssimas excepções) - e os que lá querem chegar - governam em função de sondagens e avançam, ou recuam, nas medidas que pensam ter (ou que lhes mandam, superiormente, executar) não só em função do impacto que as mesmas tenham na comunicação social ou junto do público em geral mas também por via de "factos artificiais paralelos" de modo a lançar a confusão e retirar um mínimo de lucidez e a atenção ao assunto inicial.

Por exemplo, foi (tentaram) lançar a "cenoura" da revisão constitucional para dispersar as "baterias" em relação aos PEC's (Pactos para Enganar Cidadãos) e ao novo Orçamento de Estado.

Esta visão (de "mercenários políticos", para mim ao serviço dos globalistas que instigam ao caos nas soberanias nacionais para enfraquecê-las ainda mais) e gestão de curto prazo prejudica os desígnios que Portugal mereceria, considerando a sua antiguidade como Pátria e que sempre sobreviveu às tentativas de aniquilamento da sua soberania. E com a União Europeia não será excepção.

Daí que - se conseguíssemos retirar a "influência globalista" da gestão dos destinos de Portugal - era perfeitamente possível encontrar cidadãos que colocassem os interesses do País acima dos seus, ou das entidades que representam, e criar um Conselho de Cidadania onde fosse possível sistematizar uma acção estratégica de médio e de longo prazo.

Essas linhas orientadoras permitiriam dar um rumo ao Governo, pois se os respectivos programas eleitorais nem são pelos mesmos cumpridos (não é?) e, muito menos, quase ninguém os lê, então, se o Governo é formado para Governar que governe em função dos interesses de Portugal e não dos seus próprios.

Em vez do obsoleto Conselho de Estado, cujas actas, imagine-se, são secretas por um período de 30 anos. Quer dizer. Podem "vender" Portugal (ou o que resta dele) e só daqui a 3 décadas o iremos saber?...

Há ideias para a criação, por exemplo, dum Conselho de Cidadania, mas se os portugueses ainda andam iludidos com as contas despesistas do Estado, com a influência de ordens ocultas na condução dos destinos do Estado, e pouco ou nada fazem para reagir, e muito menos aderem às petições on line como, por exemplo, as que constam neste blog, porque razão falar mais neste assunto?

sexta-feira, outubro 29, 2010

"Magachavez" em Portugal

Andou parte da imprensa de esquerda (na boa linha daqueles que têm os olhos em Cuba e um apartamento em Paris) "embevecida" com o facto de Hugo Chavez ter recusado um motorista, quando, decerto, ter-se-ão esquecido de perguntar:

1. Qual o volume e total de vendas dos "indestrutíveis" Magalhães para a Venezuela?

2. Essa venda foi realizada (facturada) de Portugal? Ou, por exemplo, via... Angola?

3. Quais as receitas fiscais que o Estado português obteve com tais vendas?

P.S. - "El amigo José estay passando un mau momiento"...

"Amigo" Hugo: Y los portugueses, carago?

Um pouco de "memória da Constituinte", a respeito do ora patrão da Impresa e alegado "ponta-de-lança" do Clube Bilderberg em Portugal

No n.º 43 do Diário da Assembleia Constituinte, página 208, há uma intervenção do Senhor Pinto Balsemão (PPD), que passamos a transcrever (em maiúsculas aquilo que mais nos chamou a atenção, sendo a númeração os nossos próprios comentários, adaptados aos tempos hodiernos):

- Sr. Presidente, Srs. Deputados: Quando todos esperavam que a chamada crise político-militar começasse a esclarecer-se, vieram ontem em série as proibições de a esclarecer. Quando todos ESPERAVAM QUE QUEM DETÉM O PODER PASSASSE A EXERCÊ-LO DE FORMA LÍMPIDA E CRISTALINA (1), veio uma lei que permite a MONOPOLIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO (2) e, consequentemente, a sua DETURPAÇÃO, com vista à MONOPOLIZAÇÃO DO PODER.
QUANDO TODOS ESPERAVAM QUE A LIBERDADE DE INFORMAÇÃO FOSSE INSTITUCIONALIZADA, VIVIDA, SENTIDA, POR QUEM GOVERNA E POR QUEM É GOVERNADO,surgiu o embrião sólido de uma nova censura.(3)

O Programa do MFA foi ignorado, o princípio de que APENAS OS TRIBUNAIS PODEM PUNIR OS QUE ABUSAM DA LIBERDADE DE INFORMAÇÃO(4)foi arrumado na gaveta das recordações incómodas, a lei de Imprensa em vigor foi esquecida. Em seu lugar foi reeditado, em espírito e em intenção, o projecto Jesuíno: depois da comissão ad hoc, tão ao gosto do General Spínola (5), depois da comissão de análise, que o ex-Ministro da Comunicação Social nunca conseguiu implementar, aparece agora com nova imagem e nova estruturação o Conselho da Revolução.

Os homens que, em ATITUDES CADA VEZ MAIS CUPULISTAS (6), decidiram tomar conta do Poder deste País(7) parecem querer ser também os novos censores. Na verdade, a eles compete DEFINIR SE OS TEXTOS QUE OS JORNAIS PUBLICAM E AS EMISSORAS DIFUNDEM (8) são ou não «notícias ou relatos, comunicados, moções ou documentos relativos a quaisquer acontecimentos ocorridos em unidades ou estabelecimentos militares ou que se reportem a tomads de posição individuais ou colectivas de militares».

A eles, aos vinte e quatro revolucionários conselheiros(9), compete, quais juízes políticos, aplicar sanções de que não há apelo nem agravo. E, como corolário lógico, só eles, vinte e quatro conselheiros da Revolução, podem daqui em diante dar entrevistas (10).
Claro que, segundo o articulado da nova lei, o director do órgão de comunicação será previamente ouvido, claro que, de acordo com o preâmbulo da nova lei, a nova censura «não pretende atenuar, minimamente que seja, contra o legítimo pluralismo de opiniões» (11), claro que, ainda segundo o preâmbulo da nova lei, o que «se pretende é prevenir as actuações que visam atingir a coesão, a disciplina e a dignidade das forças armadas».

Tudo isto é muito bonito, muito certo, muito razoável. Mas O QUE VAI RESULTAR NA PRÁTICA É A CENSURA INTERNA, A AUTOCENSURA (12), A TENTAÇÃO DE CONSULTAR AS AUTORIDADES MILITARES (13) sempre que surjam textos duvidosos, o RECRUDESCIMENTO DO PODER DE QUEM MANDA HIERARQUICAMENTE - TAMBÉM HÁ GALÕES NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - SOBRE A VERDADE DE QUEM ESCREVE. E VAI TAMBÉM RESULTAR QUE OS JORNAIS, AS EMISSORAS DE RÁDIO, A TELEVISÃO, VOLTAM A FICAR TODOS OS IGUAIS, TODOS DISCIPLINADOS, TODOS CHEIOS DE MEDO DAS HIERARQUIAS DAS REDACÇÕES E DAS SUSPENSÕES do Conselho da Revolução.

Há na nova lei, com nitides insofismável, um atentado à liberdade de informação.

Vozes: Muito bem! (14)

O Orador: - E não me venham dizer que liberdade de informação e processo revolucionário são incompatíveis. Ao invocar-se urgência revolucionária para esterelizar a liberdade de informação, estão-se a criar estruturas permanentes, ESTÃO-SE A CIRCUNSCREVER O CONTRÔLE DE TUDO, O QUE PERMITE O «COMANDO DE QUEM COMANDA», A UMA ÉLITE DE DIRIGENTES E A REDUZIR A GRANDE MAIORIA DOS CIDADÃOS A UMA MASSA CUJO CÉREBRO PODE SER (E SERÁ) (15) LAVADO, POR OMISSÃO OU ACÇÃO, TANTAS VEZES QUANTAS AS NECESSÁRIAS.(16)

Ao argumentar-se que a liberdade de informação adquire, pouco a pouco, uma carga reaccionária, nãoi passando de uma liberdade formal, superficial, subordinada às liberdades reais, cuja conquista é o objectivo das massas trabalhadoras, está-se a renunciar à esperança de uma via original para um soCIAlismo português, está-se a cair, sem imaginação nem ousadia, no clássico socialismo dito de aparelho.

"A ideia de que é preciso pagar por uma privação de liberdade a aquisição de um pouco de igualdade deve ser denunciada como um mito reaccionário" - esta frase não é minha, mas de um intelectual francês insuspeito, Edgar Morin. (17)

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Notas nossas:
(1) Como se um poder assim definido quanto ao seu exercício fosse possível. Decerto ainda não era vice-PM de Sá Carneiro...
(2) Foi um grande exemplo para o Deputado, decerto...
(3) E agora como é?... Será que as novas vestes do Conselho da Revolução integram 3 membros (Balsemão, Paes do Amaral e Joaquim Oliveira)?
(4) E então a Alta Autoridade ou Entidade "Reguladora"? Como se justifica este controlo administrativo à liberdade (?) de informação?
(5) Aquele que foi destituído pela CIA, estou certo?
(6) A História parece que se repete... Onde é dada voz ao Povo?
(7) Não lhe bastando o poder económico, permitam-me acrescentar...
(8) Será assim na Exame, na Visão, no Courrier Internacional e na SIC?... Não acredito...
(9) Quantos serão os soberanos actuais da República? Balsemão (com a sucessão no Grupo Bilderberg garantida a Pais do Amaral?...), Soares e Cavaco?
(10) Bem, nos tempos modernos e para agradar ao chefe, uma revista considerou o seu patrão o homem do ano. Estaremos na mesma linha, salvo melhor entendimento...
(11) E agora como é? Com tanta concentração de OCS em poucas pessoas em Portugal?
(12) Visionário...
(13) Económicas, nos nossos dias...
(14) Serão o muito bem referente ao atentado à liberdade de informação?...
(15) Premonitório...
(16) Temos aqui a génese dos Morangos com Açúcar, Big Show Sic e o seu macaco Adriano, tardes da Júlia e da Diolinda, do Goucha e do raio que os partam que embrutecem o espírito da população.
(17) Autor do "Educar para a Era Planetária" (cfr. http://30anos.ipiaget.org/complexidade-valores-educaocao-futuro-edgar-morin/programa/conferencistas/edgar-morin/), tão ao gosto de quem, como os Bilderberg, defende um Governo Único Mundial... Acordem portugueses!

quinta-feira, outubro 28, 2010

NÓDOAS, a nova agência portuguesa de rating e de cidadania

Com tanta gente a falar dos mercados internacionais, da crise internacional(se calhar... referem-se aos 89,938 mil milhões de euros acumuladamente gastos a mais, em relação ao inicialmente orçamentado, desde 2000 até 2009, de acordo com a Conta geral do Estado, nos termos dos dados disponibilizados pela própria Direcção-Geral do Orçamento do Ministério das Finanças) e com os mesmos "escribas subsidiados" do regime a arranjarem "artifícios" (mentais, na boa linha do estado de desequilíbrio permanente?) para esconder o indisfarçável [a crise internacional não existe, o que o dirigentes do Estado português pretendem, independentemente de intenções globalistas ou não, é o degradar permanente das condições de vida do povo que os (supostamente) elegeu - no que constitui o mais grave ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS DOS PORTUGUESES (a Somália aqui tão perto...)] por unanimidade (e aclamação, sem jacarés, lagartixas ou relatórios minoritários) foi deliberado constituir a primeira agência de rating financeiro e de cidadania, chamada NÓDOAS.

Numa homenagem às "nódoas do regime", a quem dele (ou com ele) fez fortuna (e nos fez - e fará - pagar a factura) e ao dinheiro sucessivamente gasto a mais, cuja devolução efectiva fará subir a "notação" da respectiva classe política ("séria", para alguns amigos meus, os tais que têm os olhos no querido Povo mas usufruem férias nas 4 estações do ano - bom proveito).

Para já, como mote, e atendendo aos dislates do Financial Times (num "frete" ao Governo português?) que elogia um orçamento (ainda) deficitário [como se pode recuperar a credibilidade internacional quando mesmo com esses PEC's (Planos para Enganar Cidadãos) todos o orçamento ainda será deficitário em cerca de 8 mil milhões de euros?] sugere-se que olhem para o mapa das despesas (Quadro II) e cortem até chegarmos a um orçamento de endividamento zero (e não de base zero, como nos querem, novamente, enganar).

Só assim a NÓDOAS - Agência Portuguesa de Notação e Cidadania - estará em condições de fazer subir a notação da classe política portuguesa.

Seria interessante uma parceria com a CARAS, para vermos tantas caras cheias de NÓDOAS. Só que a "Impresa Bilderberg" decerto censuraria a ideia.

P.S. - Atenção à credibilidade do panfleto "The Economist"...

«O Vrrnhiec" europeu» - excerto do artigo da jornalista do "I", Ana Sá Lopes, comentado

Edição de 9 de Setembro de 2010, página 3, entre parêntises as nossas notas de rodapé:

«(...) Na Europa o tabu dos nomes atingiu o sublime: a Europa tem uma Constituição que não se pode chamar Constituição. É o Tratado de Lisboa, um "vrrnhiec" incompreensível para o cidadão comum, que só foi aprovado exactamente porque era assim incompreensível e ninguém que não fosse eurocrata (1) estaria apto a deslindar o que ia lá dentro. (2)

O governo económico (3) europeu tem um nome na França e outro nome na Alemanha, porque Angela Merkel está a braços com uma vaga eurocéptica (4) e não pode arriscar. E sobre o assunto que domina actualmente a agenda europeia, Berlim soletra "coordenação económica" como poderia soletrar "Vrrnhiec".

A aprovação esta semana da VIGILÂNCIA SOBRE OS ORÇAMENTOS NACIONAIS (5), entre as várias medidas para o governo económico europeu, SÃO UM PASSO DE GIGANTE FEDERALISTA.(6)

No entanto, esta é a mais proibida de todas as palavras europeias e AS ELITES CONTINUAM A DIZER "VRRNHIECS". Durão Barroso cumpriu a tradição europeia ao dizer que "não há lugar para a xenofobia" na Europa, mantendo-se incapaz de enfrentar directamente Sarkozy e a deportação de ciganos.

Para Barroso, "chegou a hora da verdade" e "ou sobrevivemos juntos ou afundamo-nos um a um" (7). E que tal começarmos por chamar os bois pelos nomes?» (8)



(1) - ou "globalista"?

(2) - Será, assim, motivo para se fazer, finalmente, um referendo nacional?

(3) - Será só um governo económico; é que a palavra governo indica outra coisa; se fosse só económico seria apenas um "conselho de administração europeu" - mais um "vrrnhiec" em que a própria jornalista nem sequer terá equacionado

(4) Estão a "desindustrializar" a Europa, tal como nos Estados Unidos, com as perdas de emnprego que tal "desindustrialização" (vulgo deslocalização) implica (ao melhor estilo liberal: comprar barato para vender caro) e ainda querem "vivas à Europa"? Será que já se esqueceram da "Europa dos cidadãos" ou querem que nos esqueçamos dessas ilusórias alvíssaras?

(5) Não acham curioso que tal vigilância não tenha obrigado o Estado português a cortar na despesa corrente do Estado, quando o "bonm aluno" Teixceira dos Santos nada anunciou nesse aspecto?...

(6) Ao contrário do que apregoou o "nosso" Presidente do Tribunal de Contas, em entrevista recente à "insuspeita" Revista Visão...

(7) Se a Comissão Europeia tivesse uma mascote, decerto seria o "Bruxerne", pois é o único que se dá bem debaixo de água quando isto tudo(leia-se, soberania nacional) for ao fundo.

(8) A propósito de "insuspeição", e que tal a Imprensa portuguesa de expansão nacional começar a chamar os bois pelos nomes, perguntando aos políticos que tenham comparecido às reuniões anuais secretas do Grupo Bilderberg o que lá foram fazer, analisando, paralelamente, as "ascensões meteóricas" de muitos deles após a presença em tais reuniões?...

quarta-feira, outubro 27, 2010

Quando a Assembleia da República "prova do próprio remédio" que impõe aos seus representados e perde a sua legitimidade...

Além de ser "desautorizada" nas negociações partidárias para a viabilização do Orçamento de Estado, onde se demonstra que não estamos numa democracia mas numa partidocracia (caso alguém, ainda ingenuamente, tiver dúvidas), a Assembleia da República ainda teve de disponibilizar um gabinete para a realização dessas reuniões.

Isto numa tentativa de salvar a face e para que, com a pompa e circunstância do costume, sempre se diga que tais negociações ocorreram na "sede da Democracia" (paralela).

Não esquecendo que o Governo não pretendia debater o Orçamento com os seus próprios parlamentares 8socialistas), num sinal nítido de "respeito" devido a estes representantes do Povo com a lei da rolha incorporado, qual chip das Scuts e dos conflitos de interesses aí associados.

Provando ser a cara e a coroa da mesma moeda, o líder láparo laranja, ao ser "obrigado" a escolher Catroga como seu representante, demonstrou idêntica falta de respeito para com os seus parlamentares e, por via disso, para com o eleitorado que elegeu estes "cavalheiros", no que poderemos interpretar como um reconhecimento implícito do "nivelamento por baixo" quando chega a hora de "encher" as listas candidatas às legislativas nacionais.

Como nota final, quando dois "cabeças-duras" se encontram para negociar, estão à espera de que resultado?

O que é certo é que, sem o saberem, estes líderes do BCI (Bloco Central de Interesses), financiados pelo PAF (Partido da Alta-Finança, sucursal portuguesa dos "mercados"), abriram um precedente grave na história (minúsculas propossitadas, desta vez) da Democracia lusa: é que, a partir de agora, qualquer cidadão interessado (que seja contribuinte líquido do Estado), pode exigir participar directamente nas negociações com o Ministério das Finanças, já que afastaram os seus "legítimos" representantes dessas mesmas negociações.

O que é um claro vazio político, a adicionar ao claro vazio de ideias para este País.

"A Indústria do Medo", artigo do jornalista Manuel António Pina (Parte 3)

"A Indústria do Medo", artigo do jornalista Manuel António Pina (Parte 3)

(Rubrica “A terra vista da lua”, do jornalista Manuel António Pina, in Notícias Magazine de 12/09/2010)

m.a.pina@dn.pt

- «A origem do mal é quase sempre nos países pobres e superpovoados. No caso da “gripe das aves” foi o Sudeste Asiático; no da “gripe suína”, o México; agora, a nova bactéria “indestrutível” terá vindo da Índia e do Paquistão (enquanto só andou por lá, matando indianos e paquistaneses, era pelos vistos inofensiva e não justificava notícias).»

- «Nos países pobres do mundo morrem todos os anos, segundo os números da ONU, seis milhões de crianças, de fome e doenças causadas pela desnutrição. Isso, porém, já não é coisa que meta medo, porque a fome, ao contrário de vírus e bactérias, não se pega e, para que não nos incomode, basta fechar os olhos».

--

Perguntas de cidadania dirigidas à Revista Visão (propriedade da Impresa, por seu turno propriedade de Pinto Balsemão, representante permanente do Clube Bilderberg, de que ninguém na Comunicação Social parece falar, porque será?), aos Cidadãos portugueses e ao iluminado Bill Gates:

1. Em vez de andarem a “branquear” a imagem de benemérito do cidadão Bill Gates, porque não lhe perguntaram se, com tantos milhares de milhões disponibilizados pela sua Fundação (isenta de impostos como qualquer Fundação que se preze, o que equivale a dizer que é receita fiscal que não entra nos cofres dos respectivos Estados soberanos) para “ajudar” a vacinar as crianças de África, não afectava parte desse montante para combater a fome e a subnutrição dessas mesmas crianças?

1.1. Se o produto das isenções fiscais da sua fundação ficassem retidos na fonte, ou seja, no IRS do Governo federal americano, talvez assim o próprio OBAMA pudesse patrocinar, do ponto de vista internacional, medidas mais eficazes de combate à fome, à pobreza, integradas num plano de vacinação em condições...

2. Seria bom, dado que "usam" números para justificar tudo e mais alguma coisa, muitas vezes em função do seu próprio interesse ou conveniências, a Fundação Bill gates apresentar um estudo fidedigno (e comprovado por entidades idóneas e independentes, que não a ONU) sobre as crianças africanas que terão sobrevivido às vacinas financiadas por aquela Fundação.

3. E mais: dessas crianças que terão sobrevivido à dosagem aplicada pelas vacinas da Fundação Gates, seria interessante saber quantas sobreviveram à fome e à subnutrição?

4. Com que direito tem o Senhor Bill Gates (que não é diferente de mim nem de qualquer cidadão do Mundo, excepto na respectiva conta bancária) - e que não foi democraticamente eleito no seu País para o desempenho de qualquer cargo que lhe permita mandar "bitaites" sobre a redução do CO2 - de defender uma "equação matemática" de redução do CO2, a qual inclui, a redução da população mundial?

4.1. Ou o vídeo da sua conferência onde defende tal enormidade (ainda) disponibilizado no Youtube é forjado?

4.2. Será que o plano de vacinação da sua Fundação tem implícito tal objectivo reducionista?

Quem quiser que traduza para a língua nativa desse cavalheiro e lhe envie estas perguntas, acrescidas de mais uma:

4.3. Porque não toma o próprio Bill Gates as próprias vacinas que manda os outros aplicar com o dinheiro da sua Fundação? Se é bom para uns...

terça-feira, outubro 26, 2010

“A Indústria do Medo”, do jornalista Manuel António Pina (Parte 2)

“A Indústria do Medo”, do jornalista Manuel António Pina (Parte 2)

(Rubrica “A terra vista da lua”, do jornalista Manuel António Pina, in Notícias Magazine de 12/09/2010)
m.a.pina@dn.pt

- «Só que em menos de uma semana, e antes ainda que o H1N1 cortasse a meta, as “conferências várias/congresos muitos/óptimos empregos” (Alexandre O’Neill) do medo arranjaram-lhe substituto. Agora é uma apocalíptica classe de “superbactérias” resistentes a todos os antibióticos que, se os Estados não tomarem providências e os laboratórios farmacêuticos não começarem a produzir e a vender-lhes “superantibióticos”, matarão, já que a gripe A não o fez, milhões de pessoas em todo o Mundo.»

«Existe, no GOVERNO MUNDIAL DO MEDO, uma espécie de alternância democrática entre vírus e bactérias. Ficando-nos pelo presente século (o século XX terminou com um out-sider, o prião das “vacas loucas”, como papão de serviço): primeiro foi um vírus, o H5N1 da “gripe das aves”; seguiu-se-lhe, em 2005, uma bactéria, a variante MRSA (methicillin-resistant, isto é, resistente à meticilina) do Staphylococcus aureus, dita “indestrutível”, também ela, por qualque dos antibióticos conhecidos (excepto, parece, aos glicopéptidos); em 2009 foi outra vez um vírus, o H1N1 da “gripe suína”, rebaptizada pela OMS como gripe A. Agora, cabe de novo às bactérias (no caso a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae, superarmadas com um terrível mecanismo de resistência genético, a “nova Delhi metalolactimose”, a NDM-1 para os amigos) mostrarem o que valem.
Até ver ainda só valem 1 morto na Bélgica, um artigo na Lancet e O INEVITÁVEL ALERTA DA OMS, mas jornais e TV começaram a ouvir bacteriologistas, microbiologistas, médicos, investigadores & o inevitável Dr. Francisco George, enquanto chegam todos os dias mais notícias de “casos suspeitos” no Reino Unido, Austrália, EUA e Holanda».

--

Perguntas de cidadania dirigidas à Ministra da Saúde e aos Cidadãos portugueses:

1. Alguém ainda continua a acreditar nos palhaços da OMS?

1.1. Será legítimo pensar que haja alguém "feito" com eles?

2. O Ministério da Saúde e o seu “inevitável Dr. Francisco George” vai ter a ousadia de usar o dinheiro que está a ser retirado aos funcionários públicos e aos contribuintes em geral, para comprar às farmacêuticas as vacinas contra o “NDM-1 para os amigos” (...da onça; daí talvez a expressão: onça de ouro)?

3. Se tiverem tal ousadia (para não dizer descaramento), enquanto presumíveis “instrumentos globalistas”, quanto é que irá custar tal aquisição aos contribuintes portugueses?

4. Há algum patriota que pretenda interpor uma providência cautelar contra esta presumível nova palhaçada?

5. Há algum Tribunal com coragem para decidir, pela primeira vez, a favor do Povo português e não da classe dirigente que o domina?

segunda-feira, outubro 25, 2010

E-mail ao gabinete da ministra Ana Jorge, enviado neste dia

de: Cidadania Pro Activa
para: Ministra da Saúde Ana Jorge

data: 25 de Outubro de 2010 11:39
assunto: "Vírus H1N1" - Pedido de informações
enviado por gmail.com


Bom dia,
Este Movimento de Cidadania Consciente e Pró-activa agradece que sejam dadas respostas às seguintes questões:

1. Quanto é que custou a Portugal a aquisição das elevadas quantidades de vacinas para combate ao "Vírus H1N1" que a Assembleia do Conselho da Europa concluíu não ter existido nenhuma pandemia?

2. Como vai o Governo português defender os interesses de Portugal junto da Organização Mundial de Saúde?

2.1. Vai exigir uma indemnização pelos prejuízos causados e despesas realizadas?

2.1.1. Com juros de mora?

3. O reembolso desse montante (dinheiro dos contribuintes portugueses) será endossado a esses mesmos contribuintes?

4. Já estão apurados todos os efeitos secundários dessas vacinas?

5. O stock dessas vacinas fará parte do plano anual de vacinação?

5.1. Ou vão vendê-lo a países de África?

Na expectativa de prezadas notícias, apresento os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
www.cidadaniaproactiva.blogspot.com

"A Indústria do Medo" do jornalista Manuel António Pina (Parte 1), com perguntas de cidadania

A Indústria do Medo (Parte 1)

(Rubrica “A terra vista da lua”, do jornalista Manuel António Pina, in Notícias Magazine de 12/09/2010)
m.a.pina@dn.pt

- «Depois de a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa ter concluído que, afinal, a “A PANDEMIA DA GRIPE A NUNCA EXISTIU” e denunciado “LIGAÇÕES ENTRE OS PERITOS DA OMS E OS LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS” (só a GlaxoSmithKline, a Novartis e a Sanofi Pasteur terão metido ao bolso 10.000 milhões de dólares com o pânico gerado à volta da anunciada «PANDEMIA GLOBAL»), e depois de também o British Medical Journal ter revelado que as recomendações que levaram os Estados a investir milhões em vacinas teriam sido redigidas por peritos contratados como consultores por vários laboratórios farmacêuticos, era difícil à OMS manter-se na sua e não passar rapidamente a certidão de óbito à Gripe A. Tanto mais que, feitas as contas, não se arranjaram mais do que 18.500 mortos atribuíveis ao H1N1 em todo o mundo, quando a comum gripe sazonal mata anualmente entre 250 mil e quinhentas mil pessoas (em Portugal o número e mortos pela H1N1 terá sido de 124, enquanto a média de mortes anuais causadas pela gripe sazonal anda entre as duas mil e três mil).
E assim foi. Em risco de descrédito total, a OMS acabou por, no passado dia 10, declarar solenemente o “fim da pandemia” e o início do “período pós-pandemia”. “O vírus H1N1 está a chegar ao fim da corrida”, anunciou a directora-geral Margaret Chan.»
--
Perguntas de cidadania dirigidas à Ministra da Saúde e aos Cidadãos portugueses:

1. Quem são os representantes de Portugal na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa?

2. Perante a conclusão do Conselho da Europa, o mínimo que cada representante de um Estado soberano (se é que ainda saibam o que significa este conceito) teria de fazer era peticionar uma indemnização à OMS de igual montante àquilo que cada Estado gastou na aquisição de vacinas contra a falsa pandemia de Gripe A.

3. Quanto é que custou a Portugal a aquisição das elevadas quantidades de vacinas?

4. Alguém em Portugal questionou a Ministra da Saúde neste sentido?

5. Como vai o Governo português defender os interesses de Portugal, exigindo à Organização Mundial de Saúde uma indemnização pelos prejuízos causados e despesas realizadas?

6. Há alguém com coragem para isso, ou receiam uma intervenção da CIA/NATO em Portugal para calar as vozes da consciência?

7. Se o Governo (que se diz) português nada fizer, haverá algum patriota disposto, como gestor de negócios do seu próprio País, a interpelar judicialmente a Organização Mundial de Saúde, exigindo o reembolso aos contribuintes portugueses pelos gastos com essa manifesta fraude?

8. O que vai fazer o Ministério da Saúde português com o stock de vacinas contra a H1N1 não utilizado?

8.1. Vai incluir no plano de vacinação obrigatória aos recém-nascidos?

8.1.1. Têm coragem, os políticos “globalistas” oriundos de Portugal, para fazer isso?

8.1.2. Já estão apurados todos os efeitos secundários dessas vacinas?

8.2. Ou vai fazer parte do plano de vacinação sazonal, ministrando “gato por lebre”?

8.3. Vai vender a África como alguns países da Europa?

9. O que dá um certo gozo foi que muita da elite política exigiu prioridade para si e para os seus familiares no plano de vacinação contra a H1N1.
Lamento, foram enganados pela OMS. Apenas posso deixar os votos de continuações de uma boa saúde e… de boa sorte…

domingo, outubro 24, 2010

Afinal, a "estátua" do "euro-Rangel" não se calou...

Manuela Ferreira Leite, a propósito de seriedade, "ipsis verbis":

'Quem fez esta vigarice devia ir preso'

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=2739#

Resta acrescentar que, dos 89,938 mil milhões de euros gastos a mais em relação ao inicialmente orçamentado, desde 2000 até 2009, 61,416 mil milhões de euros são da responsabilidade do anterior Governo Sócrates.

Por aqui se vê a "crise internacional" e a "necessidade" do federalismo, solução "miraculosa" para quem passa dos gabinetes das faculdades para os corredores do parlamento europeu, com ou sem avental....

Quem quiser os dados pode mandar-me um TGMail (ou TGV por e-mail...) para o www.cidadaniaproactiva@gmail.com após o que receberá o pdf. com o respectivo mapa-resumo.

Portugal soberano agradece que espalhe a mensagem a quem ainda continua iludido com esta "casta pia" política.

PROPOSTA AVULSA DE REVISÃO CONSTITUCIONAL: PELA CRIAÇÃO DE UM CONSELHO FISCAL DE CIDADANIA

Dado que em todas as sociedades anónimas (que são pessoas colectivas de direito privado) há um Conselho Fiscal, a pessoa colectiva de direito público deveria ter um Conselho Fiscal de Cidadãos (cujos membros NÃO sejam remunerados) de modo a analisar, em tempo útil, a execução do orçamento de Estado.

Isto claro se, em nome da transparência, quisermos dar um passo em frente duma cidadania pró-activa e de uma República menos fustigada com a acção nefasta de parte de uma classe política dirigente que parece que está no lugar onde está para satisfazer os seus lobbies e clientelas (basta ver a proveniência de alguns) do que preocupada com aqueles que (formalmente) votaram em si (lembrando-se daqueles que recorrem à teoria do "mal menor" para exercer o seu direito de voto).

A propósito, já conhece as petições deste Movimento?

O Tribunal de Contas deveria ser extinto, dado que a sua forma de nomeação política, do ponto de vista dos cidadãos (em relação à maioria dos quais muitos só se lembram de 4 em 4 anos), não oferecerá garantias mínimas de independência.

E mais, se há notícia de que Autarcas são obrigados a devolver ao Estado importâncias pecuniárioas incorrectamente aplicadas, convido quem queira ajudar a auxiliar a memória de algum Primeiro-Ministro ou Ministro ter sido obrigado por esse mesmo Tribunal (político) de Contas a fazer o mesmo.

Resposta ao Secretário-Geral da OCDE

"A estratégia de consolidação orçamental precisa de forte consenso político"

ANGEL GURRÍA, SECRETÁRIO-GERAL DA OCDE AO DIÁRIO ECONÓMICO, na última semana de Setembro

- Então e se começassem a cortar no desperdício e a conterem-se na despesa pública que excede o que está orçamentado, em vez de aumentarem os impostos, ora bolas?

sábado, outubro 23, 2010

Quando o Financial Times elogia o Orçamento de Estado português...

Como ouvimos numa "notícia" lida no jornal de 14h00 da Antena 1, o Financial Times elogia a proposta de Orçamento de Estado para 2011, do Governo, apesar de "imperfeito".

O que as pessoas não devem saber é que a entidade que gere este jornal de propaganda do P.A.F. (Partido da Alta Finança) é que há um editor que comparece, anualmente, às reuniões do clube Bilderberg e de lá sai sem proferir uma única palavra.

Elogiar o Orçamento de Estado português que agrava as condições de vida do seu Povo (teoria psicológica do desequilíbrio permanente?) e mantém incólume a "gordura" dos boys do Estado (reduzem nos ordenados mas aumentam as despesas de representação?) faz-nos desconfiar da idoneidade deste Órgão de Informação.

Mais do que isso, faz-nos suspeitar das "instruções" dos representantes convidados portugueses à última reunião dos Bilderberg (um pratica os PECs - Plano Para Enganar Cidadãos; outro fala em estátuas e elogios ao federalismo que, desmascarado, quem queira dar-se ao trabalho, é o pós-nacionalismo que pretende arruinar as soberanias nacionais), esquecendo-se esses cavalheiros que a sua legitimidade democrática advém do povo português e não desse mesmo clube anti-democrático financeiro.

Se quer saber quem esteve nessa reunião, por favor consulte este link: http://www.prisonplanet.com/bilderberg-2010-final-list-of-participants.html
(se der com a mensagem Error 404 - page not found, terá uma pequena amostra do que a "censura digital" poderá fazer...)

Convinha esclarecer (investugar) duas coisas básicas:

1. Quem detém, efectivamente, a propriedade do Financial Times?

2. Se essa pessoa é "habitué" da reunião anual dos Bilderberg, tal como, por exemplo, cidadão não democraticamente eleito Balsemão (proprietário da Impresa que detém a SIC, a Visão, o Expresso e a Courrier Internacional)?

89,938 mil milhões de euros entre 2000 e 2009 a mais do que estava inicialmente orçamentado, ou a chamada "crise internacional" da propaganda do regime

Eis os números em relação aos quais a propaganda do regime chama de "crise internacional":

Face ao que estava inicialmente orçamentado e face às Contas Gerais do Estado de 2000 a 2009, verificámos um acréscimo de 89,938 mil milhões de euros:

2000: 1,086 mil milhões de euros

2001: 3,563 mil milhões de euros

2002: 14,553 mil milhões de euros (a caminho do "pântano")

2003: 6,070 mil milhões de euros

2004: 3,248 mil milhões de euros

2005: 5,032 mil milhões de euros

2006: 6,576 mil milhões de euros

2007: 36,195 mil milhões de euros (record da década ,do caminho do pântano para o dos refugiados no próprio País, tendo em conta quem é Alto-Comissário do Pântano)

2008: 11,732 mil milhões de euros

2009: 1,881 mil milhões de euros

Favor notar que de 2005 a 2009 o somatório é de 61,416 mil milhões de euros.

Não é de pedir a todos os "cavalheiros" que colaboraram, por acção e omissão, a devolução deste dinheiro?

Não é de exigir que o Tribunal de Contas tenha um Presidente apartidário e isento que investigue estes desvios e, se disso for caso, que noticie o Ministério Público para abrir os competentes processos crimes por gestão (pública) danosa?

Vamos deixar o "circo pegar fogo" (depois destes responsáveis estarem instalados, decerto no estrangeiro, pagando nós a factura) ou vamos endireitar o nosso Portugal, com uma Democracia em condições?

Quanto mais não seja pelos nossos filhos, não podemos esperar mais. Temos de exigir e de sermos exigentes connosco próprios. Não há tempo a perder com "poesias, tabús, salsichas e fados".

Este Governo não presta, tem de ser demitido. Como constitucionalmente não é possível o Presidente dissolver a Assembleia, o Orçamento de Estado que comete O MAIOR ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS DOS PORTUGUESES, EM PORTUGAL, deve ser chumbado e, assim, provocar a demissão do Governo.

Um governo da actual oposição não merece credibilidade; tem de mostrar que a merece apoiando um governo de iniciativa presidencial (liderado, por exemplo e conforme peticionado, por Medina Carreira) ou então que essa iniciativa parta dos próprios Partidos e de deputados socialistas (porque também os há) que colocam os interesses do País acima dos próprios.

E deve o Parlamento estar dotado de deputados que, sem a "amarra" inconstitucional da disciplina partidária" imposta pelos directórios partidários, transfiram o debate político e recentrem o exercício da soberania nacional para essa Assembleia da República, acompanhando, com SERIEDADE, a acção desse novo executivo.

Trata-se de uma situação de grave EMERGÊNCIA NACIONAL que justifica a intervenção do Presidente da República, nos termos do artgo 18.º e 134.º da Constituição, ouvido o conselho de Estado.

Nos termos do artigo 133.º, alínea c) da Constituição pode o Presidente da República pode convocar extraordinariamente a Assembleia da República.

E nos termos do artigo 192.ª, n.º 2 da Constituição: O Presidente da República só pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, ouvido o Conselho de Estado.

A demissão do Governo não implica a dissolução da Assembleia da República, salvo melhor entendimento de algum "iluminado da propaganda oficial".

É inadmissível que o Governo promova este ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS do seu Povo e mantenha incólumes a sua "gordura despesista" (segundo consta, pois nem aos cidadãos disponibilizam os documentos orçamentais, grande democracia esta) e satisfação de interesses clientelares como o TGV e o novo Aeroporto (passou de "Alcochete Jamais" para "Alcochete Toujours"?...). E pior, que continue a governar, quando a derrapagem ao orçamento de 2010 parece ser uma realidade que tem vindo a ser denunciada na Imprensa.

O Governo, com esta postura de prepotência perante o Povo, de arrogância perante as oposições e de mentira quando invoca a "crise internacional" para impor, ABUSIVAMENTE, ao Povo que o elegeu mais impostos, reduções de ordenados e de prestações sociais, está a comprometer, inapelavelmente, o regular funcionamento das Instituições Democráticas, está a mando de Bruxelas e dos anti-democráticos "mercados" que mais não são do que os capitalistas Rockfeller, J.P. Morgan e companhias endogâmicas.

A crise portuguesa resolve-se pagando a nossa dívida "soberanas", mediante uma cessão dessa mesma dívida a estes governantes que, desde 2000, no mínimo, gastaram a mais do que estava inicialmente orçamentado.

A crise dos portugueses resolve-se com um governo que dê o exemplo, com um Primeiro-Ministro que não ganhe mais do que o seu homólogo espanhol, que não tenha 13 secretárias pessoais, 20 motoristas, que não gaste 159.400 euros em combustíveis ou 139.468 euros em chamada de telemóvel, 273.792 em despesas de representação (de acordo com o n.º 338 da Revista Sábado).

A crise de Portugal revolve-se com a seriedade de quem coloca os interesses gerais acima dos individuais ou partidários.

A crise de Portugal resolve-se com uma educação para o SER e não para o TER, coisa que estes "novos-ricos" do Poder nem sonham sequer o que seja.

A crise de Portugal resolve-se com a desconcentração dos meios de Comunicação Social, onde as pessoas possam tomar consciência de que não há caminhos (federalistas) únicos, de que há mais versões sobre os mesmos factos e de que o direito à diferença (do SER, do PENSAR e do FALAR, sem receio) mais do que um direito de papel é um dever de praticar, pois só assim respeitamos o próximo.

A crise em Portugal resolve-se acabando com a "fantochada" da responsabilidade social de empresas que só se agarram ao lucro e esquecem o meio envolvente; resolve-se, ao invés, com a promoção do respeito e apoio efectivo aos mais desfavorecidos, aos que não têm emprego e não conseguem arranjar alimentos para os seus próprios filhos e sem assistentes sociais que praticam o horário das 9 às 5.

A crise resolve-se quando a responsabilidade social passar a "margem social", agregada à "margem de lucro" e os trabalhadores sejam vistos como parceiros de investimento e não como custo de funcionamento. Pois se é verdade que os empresários têm a iniciativa e o risco, não menos verdade é que muitos recebem subsídios pagos com o dinheiro de quem também trabalha e com isso contribui (ou devia contribuir, se o Estado actual não se mostrasse tão "incontinente") para o desenvolvimento económico, que devia existir quando as economias não são sufocadas pelo próprio Estado do clientilismo oculto.

Resolve-se quando cada um de nós, em vez de apregoar a ausência de iluminação no Natal (conversa de iludir o pagode vergado a Doms que nem domínio têm...), começar a circular pelas pessoas que, por exemplo, na véspera de Natal precisaram de comprar uma embalagem especial de leite para um recém-nascido cuja família não tinha dinheiro para o fazer.

A crise resolve-se com a seriedade e não com esta "camada de egoísmo" cultivada por um "novo riquismo de socialite de cabeça oca" e fomentada pela tal concentração dos meios de comunicação social em 3 ou 4 indivíduos que não foram eleitos democraticamente.

A crise resolve-se quando a rubrica 50. dos Investimentos do Plano tenham investimentos que re-industrializem o País, dinamizem agricultura e reinventem uma nova marinha mercante, em vez de andarem a brincar à batalha naval com os submarinos que nos custam os olhos da cara e que, se calhar, têm de regressar à base, como aconteceu ao Navio da Marinha Sagitário, que por falta de verba (dizem) saíu do Porto do Funchal para voltar à procedência. Atrevam-se a negar!

A crise resolve-se com um "passe muito bem" (na impossibilidade de dar um tabefe) a quem preparou e apresentou este orçamento de Estado que, repetimos uma vez mais, é o MAIOR ATENTADO AOS DIREITOS HUMANOS EM PORTUGAL.

Não ver isto, mais do que passividade, é cumplicidade.

sexta-feira, outubro 22, 2010

O federalismo "rangelista" e a soberania que já não existe...

Leia, se quiser, e retire as suas próprias conclusões: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1690144

Destacamos dessa entrevista, com a devida vénia, ao jornalista Adelino Gomes:

"- O que é que mudou na sua vida como eurodeputado?
Paulo Rangel - A minha vida mudou muito no sentido em que deixei de viver em Portugal, mas mudou também no sentido da experiência da aprendizagem. Desde os meus tempos da universidade que não aprendia tanto como tenho aprendido no Parlamento Europeu (PE).

Já se tornou no mais federalista dos portugueses?

PR - Estou cada vez mais convencido que a melhor forma de proteger os pequenos estados da Europa é o federalismo. Este modelo ambíguo de modelo constitucional da União Europeia dá espaço para que os países de maior dimensão tenham uma capacidade de forçar os acontecimentos que não teriam num modelo federal. Vivemos com uma aristocracia europeia.

- Portugal como Estado-Nação ficaria em que posição?

PR - Portugal não vai desaparecer por causa do federalismo. Existe essa falsa ideia da existência de soberania...

- Portugal não é soberano?
PR - A identidade nacional não se perde, mas é preciso ter presente que não há soberania nenhuma. Portugal não é um país soberano. O conceito é muito ambíguo e só serve para amplificar concepções ideológicas de momento. Portugal não é um país soberano porque não existem países soberanos. Desapareceram. O poder actualmente é exercido fora dos países e o voto dos portugueses em Portugal não resolve grande parte dos seus problemas.

- Porquê?
PR - Porque as decisões relevantes que têm consequências em Portugal são tomadas nas eleições na Alemanha e nos Estados Unidos. Não há coincidência entre os círculos onde se vota e os centros do poder. O federalismo permitia uma solução mais eficaz e o Banco Central Europeu representa um exemplo de como Portugal pode ter uma influência que não tinha fora da moeda única.

- A sua proposta para estabelecer um novo acordo-quadro para definir as relações entre o PE e a Comissão provocou uma intensa polémica por causa da correlação de poderes. Sente-se um D. Quixote?
PR - O Tratado de Lisboa reforçou os poderes do PE e dos Parlamentos nacionais. Trata-se agora de saber como colocar em prática essa nova correlação de forças. O Conselho Europeu recusa perder poderes. O PE reinvidica acesso à informação até agora considerada confidencial para tomar melhor as suas decisões e para melhor fiscalizar. Queremos ter todos os meios ao nosso dispor para exercer o nosso mandato de fiscalização a nível das relações internacionais e no acesso a informações agora confidenciais, por exemplo.»

OBSERVAÇÕES DE CIDADANIA INCONFORMADA:

Agora percebe a razão da Estátua como reacção à "soberania económica ameaçada" de Manuela Ferreira Leite?

Percebe agora a "teoria psicológica do facto consumado"?

Percebe agora por que razão "o mais federalista" dos "eurodeportados" portugueses passou a ser assim? Não terá tido a ver com a sua presença na reunião do clube Bilderberg, onde terá ido juntamente com Teixeira dos Pecs e Pinto Balsemão, o residente, e a convite deste?

Desta "cena" lembramo-nos do filme do Pinóquio, quando as crianças eram aliciadas para a ilha da criançada (vulgo adesão à CEE). Depois transformavam-se em burros e entravam no mercado. Olhe que de burros a escravos a diferença não será assim muita... "Olhe que não", de medalha Lenine ou de Rumsfeld ao peito (dá para todos os gostos...).

Sucede que, se agirmos como um Povo e formos mais exigentes com esta classe política que nos (des)governa, nós conseguimos inverter o que este cavalheiro diz (e que devia ter vergonha na cara, pois foi eleito, pelos portugueses, para sentar o seu rechonchudo traseiro em Estrasburgo e defender os interesses dos seus concidadãos; mas, afinal parece-se, mais do que com um "vendedor de ilusões", com o arauto da nova ordem mundial - omitindo a informação mais relevante: quem manda não é a Alemanha nem os Estados Unidos, eles próprios alvos do desmantelamento da sua própria soberania - basta ver o crescimento - ? - industrial desses países nos últimos 20 anos - ou não há esses dados disponíveis?...).

Basta haver CONTROLO nas contas públicas do Estado português, haver alguém não conotado (directa ou indirectamente) aos Bilderberg (globalista, ou pós-nacionalistas) que não sofra nenhum atentado/acidente para obrigar a quem gastou dinheiro a mais do Estado (face ao inicialmente orçamentado) que devolva esse diferencial (com juros de mora) e, paralelamente, apresente uma ESTRATÉGIA ECONÓMICA E CULTURAL para o País - que passe pela "educação para o SER" e não pela "educação actual para o TER" (tal como uma pessoa, que muito estimo, me lembrou) - para estarmos em condições, enquanto povo português e enquanto novo exemplo para o Mundo, de inverter este estado de coisas.

Se a globalização (por ironia) partiu dos Descobrimentos portugueses, por que razão, ora bolas, temos de ser por ela "engolidos"?

Têm aqui uma receita possível. Muito melhor do que a que (não) temos desde que alguns cavalheiros [para quem a Democracia será, de momento, "o melhor que o dinheiro pode comprar" (terá sido da autoria de Greg Palast? Não podemos confirmar com segurança)] decidiram conspurcar a gestão das contas públicas com o aumento brutal da dívida pública, de cerca 11,300 mil milhões de euros em 2000 para 77,179 mil milhões em 2009, tendo chegado ao "pico" de 92,098 mil milhões em 2007.

Aradeça, entre outros, ao actual Primeiro-Ministro e à conivência de um Presidente da República que publicamente afirma a situação insustentável (Guterres chamava "caminho para o pântano") e não é, todavia, consequente com as suas preocupações. Se for um português como deve ser poderia acolher a iniciativa de colocar pessoas credíveis como Medina Carreira a liderar um GOVERNO DE LIMPEZA NACIONAL, em relação ao qual não seja permitida a presença de pessoas que, ao mesmo tempo, jurem fidelidade a duas constituições temporais. Sob pena de nada se conseguir fazer.

Quanto aos federalistas (ou "bons alunos" de Bruxelas, ou até mesmo "rangelistas") eles que fiquem com o federalismo de gabinetes e dos hotéis de 5 estrelas; nós o que queremos é seriedade e um País digno e orgulho do seu passado que não necessita de se vergar aquem quer que seja, mesmo tendo sido e sendo espoliado sob a forma de "ajuda internacional".

E para quem não quiser ficar em Portugal (desta "casta pia política" que se terá vendido aos "globalistas"), como diz o ditado, "a porta da rua é a serventia da casa".

Caro patriota, não se deixe amedrontar. se o FMI, o BEI ou outra instituição de crédito quiser cobrar a nossa dívida soberana, não se preocupe, nós, povo português, fazemos uma cessão da dívida a toda esta gente que fez do Estado português o seu reguengo privado. Ou então, como acontece com muitas empresas que vão a tribunal, "penduram" a sentença no "tecto".

Qual "crise internacional"?

Renovada Nota cívica à comunicação social: O PEC para todos não pode ser um JACKPEC para alguns!

“NOTA CÍVICA” À COMUNICAÇÃO SOCIAL PORTUGUESA:

O Movimento Cidadania Pró-Activa, no legítimo exercício de um direito (individual) de cidadania participativa, vem por este meio informar que está disponível o trabalho realizado à Conta Geral do Estado, desde 2000, por confronto com o respectivo Orçamento de Estado inicial, reforçando os seguintes considerandos e conclusões:

1. Não houve esforço significativo do Estado (Instituições Gerais do Estado e Ministérios governamentais) na contenção orçamental.

2. Com efeito, o esforço de contenção exigido aos portugueses (via tributação) não teve correspondência na própria contenção de quem gere os dinheiros públicos.

3. É lamentável que o Tribunal de Contas não obrigue os responsáveis, directos e indirectos, pelas derrapagens orçamentais, a reporem do seu próprio bolso o dinheiro gasto a mais e "camuflado" com a rubrica 50. (cfr. investimento não realizado) ou com a rubrica 60. "Despesas excepcionais".

4. Os dois maiores partidos, pelo menos, parecem "encenar" situações de "crise internacional" para, em 2011, à conta de novos aumentos de impostos, redução das prestações sociais e cortes salariais, manterem (por acção ou omissão, v.g., abstenção) o despesismo estatal, dado que não se conseguem encontrar medidas efectivas de redução do défice à conta da diminuição da despesa pública.

5. É ABUSIVA a conduta de qualquer governante ou responsável por qualquer instituição do Estado, que gaste mais do que está inicialmente orçamentado, dado que aumenta, grosseiramente, o endividamento público que, regra exclusiva, é suportado pelas "engenharias fiscais" atrás referidas que asfixiam as famílias e as empresas (aquelas que, a uma taxa de IRC "normal", promovem o desenvolvimento económico, aquele que parece que nenhum político que se diga responsável está interessado em promover).

6. Além de violação à Lei do Orçamento que um Procurador-Geral da República digno desse nome e em qualquer País Civilizado (idem para um Presidente de Tribunal de Contas) não deixaria ficar impune; parece que estão atentos apenas aos autarcas…

7. Não se compreende como um Ministro das Finanças não dê, ele próprio, o exemplo de contenção no seu Ministério. Por que razão ninguém, da Comunicação Social, investiga a sua presença na anual reunião do grupo Bilderberg? Por que razão ninguém lhe pergunta o que foi lá fazer? É um segredo de Estado? Será que recebeu “instruções” para fomentar o caos financeiro do Estado?

8. O Movimento Cidadania Pró-Activa exige que os responsáveis pelas sucessivas derrapagens orçamentais reponham, pessoalmente, o dinheiro gasto a mais, com juros de mora à taxa legal civil.

9. O Movimento Cidadania Pró-Activa exige, ainda, em vez de estarem a criar falsos factos políticos, ou “brigas de comadres” [já Ferro Rodrigues dizia que falar com Durão Barroso só com testemunhas; e um antigo PM dizia que audiências com um anterior PR só com um gravador; por isso não venham com “mais do mesmo” para quem tenha memória política e esteja atento à falta de originalidade destes “actores”], comecem a "cortar" na despesa pública administrativa que não gera investimento em vez de irem para a solução mais simples que é a de aumentar os impostos.

10. Movimento Cidadania Pró-Activa estranha que um Presidente da República fale em “situação insustentável” e, depois, não retire daí os devidos corolários, preferindo, aparentemente, o recurso ao FMI a obrigar o Governo a reduzir a despesa pública que não gera investimento e que, como sempre, agrava as condições de vida dos portugueses.

11. O Movimento Cidadania Pró-Activa pretende saber quais as rubricas das despesas dos Ministérios e das demais Instituições Gerais do Estado que vão ser cortadas de modo a evitar novo aumento de impostos em 2011. Documento que ainda ninguém disponibilizou ao Povo que sustenta a classe política

12. E parece que esta questão não interessa apurar…

13. Os PEC (Planos para Enganar Cidadãos) para todos não podem ser JACKPECs para alguns!

P.S. - Não perca, às 20h39, uma nova mensagem de cidadania pró-activa e patriótica a respeito do "federalismo rangelista"...

quinta-feira, outubro 21, 2010

A estátua sugerida por "euro-Rangel"

Este cavalheiro, a quem, voltamos a lembrar, ninguém questionou o que fora fazer à última reunião anual do clube anti-democrático internacional conhecido por clube Bilderberg, veio propor uma estátua a Manuela Ferreira Leite, nos termos do link que poderá consultar: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1690144

Se quisermos ser insidiosos, poderíamos desde logo perguntar se a referência à estátua é algum "aviso" para um voto de silêncio de Manuela Ferreira Leite, após a intervenção recente desta em Badajoz? É que as estátuas, por definição e natureza, não falam.

Não pomos em causa a seriedade da Dra. Manuela Ferreira Leite e compreendemos até o seu eventual desalento e impotência para analisar o sucessivo crescimento da Dívida Pública, que em dez anos aumentou cerca de 322,18%, ou seja, passando dos € 11.307.448.000,00 em 2000 para os 77.179.122.663,00 em 2009 (fonte: Direcção-Geral do Orçamento/Contas Gerais do Estado, analisadas por este Movimento).

O que não podemos aceitar e só assim podemos compreender, por um lado, o silêncio (induzido - como a estátua? - ou sugerido - nas redacções dos jornais) ou aparente encobrimento deste sucessivo descalabro, acentuado com esta governação "socialista", não se chamando à responsabilidade - pessoal e patrimonial - quer as pessoas que gastaram a mais do que estava orçamentado (89,938 mil milhões de euros em 10 anos), tão pouco se compreenda que todos pactuem com o argumento da "crise internacional".

Já agora, a treta da consolidação orçamental seria muito simples de resolver: por um lado não gastem a mais do que vós próprios orçamentam; por outro lado, reduzam as despesas dos vossos Ministérios e Departamentos e que hoje, parece, a revista Sábado terá denunciado.

Não queremos crer que a inacção ou falta de reacção cívica da parte de quem tenha ocupado cargos públicos, políticos, em Institutos ou Instituições, como o Banco de Portugal (e as suas afamadas "reformas douradas", a comprovar) sejam a "moeda de troca" para este silêncio ensurdecedor para quem, como nós, paga os seus impostos, cumpre as suas obrigações e não compreende que quem tem o poder de as impor não dê o próprio exemplo nesse cumprimento.

Por falar no exemplo que vem de cima, a Presidência da República (com os seus titulares indicados a seguir ao respectivo ano) gastou, em 10 anos, quase quatro milhões de euros a mais do que estava orçamentado, assim computado (cêntimos arredondados automaticamente):

2000 (Jorge Sampaio, o "optimista"): € 109.836,00
2002 (Jorge Sampaio): 837.982,00
2006 (transição Jorge Sampaio/Cavaco Silva): € 2.907.300,00
2007 (Cavaco Silva, o "tabú...ista"): € 122.450,00

Total presidencial. € 3.977.568,00 (três milhões novecentos setenta e sete mil quinhentos e sessenta e oito euros) a mais do que estava inicialmente orçamentado, de acordo com as respectivas Leis do Orçamento de Estado.

Há alguma pronúncia do Tribunal de Contas a este respeito? Não querem perguntar ao cidadão Guilherme d' Oliveira Martins, anterior Ministro das Finanças?

Qual é o sentido de Estado em situação de "derrapagem orçamental", como acima explicitado? Não conseguem conter os gastos como as famílias que tentam não gastar a mais do que ganham e adiam alguns investimentos (bens de necessidade) para momentos ulteriores?

O que diria o Sindicato dos Magistrados Judiciais?

Porque razão o Procurador-Geral da República (que devia ser chamado de Procurador-Geral do Estado, pois este desvirtuou completamente qualquer ideal republicano que se possa considerar justo) não emite um auto de notícia de modo a apurar se, na Presidência da República, houve ou não "gestão danosa" do dinheiro dos contribuintes?

Haja decência e vergonha na cara.

P.S. - Estes quase 4 milhões de euros gastos a mais em relação ao inicialmente orçamentado constam de uma "conta-corrente" de cidadania, a qual será entregue ao Senhor cidadão "euro-Rangel" para colocar na lápide junto à estátua por ele sugerida.

P.P.S. - E, caro jornalista do JN Adelino Cunha, a Democracia e a Cidadania Pró-Activa "agradecem" a omissão das perguntas ao dito euro-deputado, relativas à reunião do Clube Bilderberg, pois este Movimento desconfia que a sucessiva imposição dos PECs 1,2,3 (diga lá outra vez; sem nos recordarmos da Bota Botilde para que não haja associações indevidas a esta "Casta Pia") possa ir ao encontro do chamado "Estado de Desequilíbrio Permanente" que, dizem alguns, se pretende impor ao Povo no sentido de liquidar as soberanias nacionais e se passar para uma era pós-nacionalista.

Parece que, afinal, também na imprensa livre nacional há "estátuas"...

MEDIOFILIA - saiba o que significa, à luz do novo acordo desortográfico

Uma comunicação social maioritariamente com jornalistas tão jovens e, pior, de memória curta só pode ajudar a explicar o estado desgraçado deste País. A fazer lembrar a "limpeza" "técnica" aos quadros de empresas de idade intermédia que, por supostamente serem mais caros, tinham um "know-how" acumulado significativo, além do "amor à camisola" que orgulhosamente vestiam, entretanto desperdiçado.

Por aqui se explica muita da "desindustrialização" de Portugal, não se percebendo (?) a razão pela qual se preferem políticas de "auto-estradas sem utilizadores" às de um forte investimento na indústria, na agricultura e na marinha mercante, por exemplo.

E, perante a passividade de tal juventude precoce (aquela que nem cuida de saber o que motiva verdadeiramente o respectivo tubarão, perdão, patrão da comunicação social) inventámos um nome: MEDIOFILIA - o acto de quem domina os Media e coloca "imberbes" nas redacções dos jornais e afins.

Caros políticos (ou "Casta Pia" do regime), "testas-de-ferro" de quem se "encheu" com a dita Democracia: estamos atentos.

Recomenda-se, aos concidadãos, conscientes e conscienciáveis, a leitura da segunda edição do livro "Estado de Segredos" de Frederico Duarte Carvalho, já referenciado neste blogue.

Passe a publicidade, numa qualquer FNAC perto de si.

P.S. - Será que Paes do Amaral será o sucessor de Balsemão como representante permanente dos "Bilderberg" em Portugal?

quarta-feira, outubro 20, 2010

Petição por um governo de iniciativa presidencial liderado por Medina Carreira

Cresce a "olhos vistos" a adesão à petição acima referida, em que as pessoas mostram o seu desagrado perante este estado de coisas e conseguem "canalizar" tal insatisfação para uma pessoa que, com todas as virtudes e defeitos próprios de um ser humano individualmente considerado, tem uma característica indesmentível: a SERIEDADE.

É sintomático que esta alternativa (tão válida como outras) esteja a ser "abafada" por quem controla a Comunicação Social, pois o "reino" (república) da confusão, da discórdia, do fomento de crises artificiais com consequências nefastas para o Povo, tudo isso é o que melhor serve a quem se "vendeu" aos magnatas internacionais que pretendem passar da globalização económica para a globalização política, "desmantelando" a estrutura dos Estados soberanos.

Não é por acaso que Manuela Ferreira Leite, anteontem, em Badajoz, tenha advertido para a perda da soberania económica de Portugal. Muito nos espanta que o clube Bilderberg, a cuja reunião ela terá (alegadamente) participado num dos anos mais recentes, a tenha deixado proferir este alerta, mesmo que de forma subtil e quase oculta para os menos atentos.

É, aliás, interessante verificar que um serviço público de rádio como a Antena 1 (há 3 anos que não vemos televisão e nem imaginam o bem que isso faz à nossa saúde...) raramente dê o direito ao contraditório e à réplica perante as barbaridades que "distintas" individualidade do regime (ou seja, por este sustentadas, sendo os contribuintes os respectivos "accionistas sem direito a dividendos, só a suprimentos") veiculam ou vociferam, como se tivessem a "cartilha da propaganda globalista" bem aprendida dos cursos de formação intensiva de Institutos de Acção Psicológica, alegadamente (também) financiados pela família Rockfeller.

Não é estranho que nenhuma Comunicação Social de expansão nacional se abstenha de falar desse clube Bilderberg e também se abstenha de perguntar a personalidades como Durão Barroso (o anfitreão de maçons en Bruxelas, soube-se pelo Vilhena da Sábado), Teixeira dos Santos, Paulo Rangel, Manuela Ferreira Leite (será que, da alegada ida a essa reunião, recebeu "instruções" para não se recandidatar à liderança do PPD de Sá Carneiro?...), Ferro Rodrigues, Pedro Santana Lopes, José Sócrates, Leonor Beleza, Augusto Santos Silva (que parece que terá passado/promovido dos Assuntos Parlamentares para a Defesa, no lapso de tempo que intermediu a sua alegada ida ao Canadá, à reunião de 2007 deste clube anti-democrático mundial, o qual, alegadamente, conspira contra os Estados soberanos) e companhia, sem esquecer o alegado representante "permanente" do clube, o cidadão Balsemão, e que é, supostamente, o encarregado de fazer os convites às "individualidades" nacionais: o que lá foram fazer?

Ao Senhor cidadão Pinto Palsemão seria interessante perguntar o seguinte: que legitimidade tem para falar de política, ainda por cima em reuniões internacionais secretas, e de, alegadamente, conspirar contra a soberania dos Estados soberanos, quando, desde que deixou de exercer cargos políticos, perdeu total e automaticamente essa mesma legitimidade democrática.

Que sentido (democrático) faz uma pessoa sem legitimidade democrática convidar pessoas que, nalguns casos, exercem cargos políticos e que foram eleitas pelo Povo? Ou pelo "Polvo"?

Que sentido faz aquelas mesmas pessoas, eleitas pelo Povo e titulares de cargos públicos ou políticos, não prestarem contas da sua presença nessas reuniões aos representantes do Povo que têm assento (quando lá estão) no Parlamento?

Tudo isto não indicia a quem, de facto, tais pessoas "prestam contas" (vulgo medalhas de bom serviço ou de bom comportamento à causa globalista?)?

Sabemos que não é possível mudar o Mundo, nem de viver isolados, mas podemos, todavia e perfeitamente, estancar a "sangria" desenfreada que estão a fazer ao nosso dinheiro, que nos é abusivamente retirado sob a forma "polida" de receita fiscal.

Quem não merece governar o Povo não tem legitimidade para lhe "extorquir" dinheiro.

Quem não sabe gerir as contas do Estado (para não dizer que provoca o descontrolo orçamental, um dos objectivos desse clube Bilderberg) não merece exercer qualquer cargo público ou mesmo político.

Quem não sabe gerir e gasta a mais do que está orçamentado deve repor, na conta bancária de cada português contribuinte efectivo do Estado, tal diferencial.

Quem jurou obediência a outras "constituições", que não a portuguesa, deve ficar automaticamente inibido de exercer quaisquer funções, públicas, políticas ou técnicas no Estado português.

Voltando à petição que defende Medina Carreira como Primeiro-Ministro, e que foi apresentada mesmo sem saber da sua disponibilidade para tal função (e mesmo que tenha cumprido o serviço militar; neste caso trata-se de um dever cívico e patriótico de excepção), a mesma mantém-se válida para outras individualidades que não pactuem (como Pilatos) perante a vergonha nacional em que se tornou esta 3.ª República.

Há concerteza pessoas que (não jurando obediência simultânea a duas Constituições: a portuguesa e a maçon, ou dos "aventais"), não estando ligadas a lobbies nem coloquem os interesses pessoais acima dos interesses da comunidade portuguesa residente em Portugal, estarão disponíveis para assumir esta "empreitada cívica" (mesmo que seja utopia, mas não foi o, alegadamente, maçon Pessoa quem dizia que "Deus quer, o homem sonha e a obra nasce"?) e endireitar não só as contas do Estado mas apresentar uma estratégia eficiente para Portugal (afinal, aquilo que Manuela Ferreira Leite, em Badajoz, apelidou "novo modelo de desenvolvimento" - era a isto que se referia ou também ela será "globalista"?).

Há muito tempo que Portugal está numa "encruzilhada", não só por conta do nosso conformismo perante as situações, mas também pela detecção (logo "aniquilamento") de casos isolados de pessoas que, com empreendedorismo, sentido de responsabilidade, solidariedade para com o próximo, e valor intrínseco, são impedidas de dar o seu melhor por Portugal.
A estória de que não nos conseguimos governar é uma "treta do regime" e da sua propaganda oficial.

A Comunicação Social, nas mãos de 4 ou 5 pessoas, sem falar na intervenção do poder político, impede "lufadas de ar fresco" em termos de novas ideias (apelidadas, de imediato, de extremistas, caso tivessem expressão substancial) para Portugal e que desmascarem, por exemplo, circunstâncias históricas como estas: quando os capitalistas, alegadamente, financiaram a revolução russa de 1918 e quando Rockfeller elogiou o modelo de organização sócio-político de Mao-tse Tung, num artigo de 1973 publicado, salvo erro, no New York Time, penso que estaremos conversados quanto ao facto de que o que está verdadeiramente em causa não é uma luta ideológica mas o confronto entre globalistas e nacionalistas (patriotas que são os "perigosos extremistas" a que urge calar).

A ideologia é um fato (Armani?...) que serve à medida de tais interesses, do mesmo modo que a preocupação ambiental é o guarda-chuva que esconde enormes barbaridades que convinha a qualquer leitor investigar e não receber, sem questionar, a "propaganda oficial" como verdade única de facto consumado.

Acabar com Portugal é deveras simbólico para os globalistas, pois trata-se do Estado-nação mais antigo do Mundo ocidental.

Daí que:

- ter um Presidente do Tribunal de Contas referir que o visto prévio ao Orçamento de Estado português não significa a perda de soberania nacional (quando quem o deve aprovar, sem visto prévio, é a Assembleia da República);

- ter um Eurodeputado (ou euro-feio conforme a perspectiva e salvo o devido respeito), suposta "voz do dono", por seu turno medalhado em 2003 em Washington por Rumsfeld (o tal das "armas de destruição maciça no Iraque") com a alegada "promessa" de ter uma carreia política até 2030, a defender uma maior intervenção do "governo económico europeu";

- ter um Durão Barroso (ou "euro-cherne", conforme a perspectiva e como diria a respectiva esposa caso estivesse em campanha eleitoral) a "pressionar" Passos Coelho para deixar passar o Orçamento de Estado [sem sequer, alegadamente, conhecer o seu conteúdo, o que é impressionante];

- ter um(a) (Bloco) Central sindical a praticar a "teoria do facto consumado" com uma manifestação da CGTP marcada para o fim de Novembro, ou seja, depois da aprovação do Orçamento de Estado (querem enganar quem? se isto não é compadrio e conivência com o poder político...);

- ler um Professor respeitado de Direito constitucional a escrever, expressamente, a referência à Constituição "não oficial" portuguesa, aquela que, de facto, está em vigor entre nós:

todos estes "pequenos" exemplos servem para demonstrar (pelo menos para quem está a escrever) a articulação do "arco democrático português" (infiltrado pela maçonaria) em prol do agravamento das condições de vida do Povo Português e ao associado desmantelamento do Estado social de Direito.

Os abomináveis "farmville", "morangos com açúcar" e "casa dos segredos" ("ópium" induzido para o Povo menos atento, logo mais manipulável - e por falar em ópium, porque razão o respectivo comércio internacional cresceu com a ocupação norte-americana do Afeganistão?... onde estão os "Pulitzers" nacionais? Na "Caras"?), na falta de sucesso dos jogos da selecção de futebol, são "instrumentos de massa" que prolongam a letargia colectiva. Enquanto olhamos (para quem olha) para a TV, vão-nos aos bolsos e não nos apercebemos de nada, até ao dia em que tivermos o FMI/Reserva Federal Amercicana a cobrar os 15.000 euros que, nesta data, cada criança que nasce já é devedora.

Agradeça, caro patriota, ao "arco da democraCIA" - ou ainda tem dúvidas de que é a CIA, "braço armado" dos Bilderberg, quem manda em Portugal? - que nos últimos dez anos fez (ou terá mandado fazer) crescer a dívida pública portuguesa (de cerca de 11 mil milhões de euros para mais de 91 mil milhões de euros): PS, PSD e CDS (em coligação com o anterior) [por exemplo, só o Dr. Paulo Portas, enquanto Ministro da Defesa, viu o seu Ministério gastar a mais 201 milhões de euros do que estava inicialmente orçamentado para o seu Ministério - foi por isso que recebeu a medalha/coleira "Rumsfeld/Kissinger"?].

Será, assim, de acreditar a "indignação" de Paulo Portas em relação a este Orçamento, ou a sua função é, propositadamente, criar "alegorias" ou "aparências de seriedade"? Na Monarquia havia o "bobo da corte" e na República qual seria a figura mais adequada? "Montblanc de Esquerda"?

A conclusão é sua.

P.S. - E será que a saída da NATO de Oeiras significará que a "missão" dos Bilderberg está quase cumprida em Portugal?...

terça-feira, outubro 19, 2010

Passos Coelho ouviu o PAF - Partido da Alta Finança... mas será que se lembrou de ouvir o Povo que paga essa mesma Finança?

Relatou a Antena 1 à hora de almoço que os banqueiros foram dar "formação profissional" ao "neo-liberal" de Massamá, propugnando as virtualidades da aprovação de um Orçamento de Estado, a "bem da nação" (capitalista?).

O "porta-voz" Ulrich (do Partido P.A.F. - Partido da Alta Finança), em declarações a essa mesma estação de interesse público que não respeita o contraditório, afirmou, grosso modo, a defesa dos PEC's (PEC-YOU 2!), a portagem das SCUT's e as privatizações.

Ora, para "desmontar" este cavalheiro que manda os seus trabalhadores tratar os clientes do seu Banco (como eu) como um número e não como pessoas, orquestrando (com, no mínimo, a passividade do Banco de Portugal) taxas de manutenção de contas à ordem e comissões por tudo e mais alguma coisa (ou seja, o "Imposto Bancário" ao seu melhor estilo), no que será uma prática concertada com outros Bancos, ela própria violadora das leis da concorrência por abuso da posição dominante (mas isso qualquer sociedade de advogados paga a peso de ouro se encarregará por A + C de demonstrar que não é verdade aquilo que digo), é preciso replicar o seguinte:

1) Os PECs não servem para reduzir o desperdício do Estado, não servem para dinamizar a economia (parece que, para os globalistas, a Economia confunde-se com a Finança) e, sem margem para dúvida, agravam as condições de vida das populações. Porque será que este cavalheiro os elogia? Qual o seu verdadeiro interesse?

2) Quem prometeu vias SCUT's (Sem Custos para o Utilizador) e não conteve a despesa do Estado deve ser pessoal e patrimonialmente responsabilizado não só por essas falsas declarações (ou declarações não sérias) como também pelos prejuízos que, de ora em diante, está a causar a cada utente. Há tantos advogados por aí, não há nenhum com coragem para uma acção popular nesse sentido?

3) Quanto às privatizações - mais uma machadada na "soberania econónica portuguesa", nas "palavras de Badajoz" de Manuela Ferreira Leite - estranho seria que um capitalista, depois de assegurar a internacionalização dos seus interesses, não defendesse o "desmantelamento" de actividades económicas em que o Estado (se tivesse gestores à altura e não apenas "boys de magalhães") poderia arrecadar receitas complementares às receitas fiscais que, abusivamente, nos impõe.

Como nota adicional, daqui da plebe que ninguém lê nem liga, como é que 4 banqueiros sem legitimidade democrática (nunca foram a votos) podem condicionar a decisão de um Partido dito defensor da Democracia, da paz, do pão, do povo e da liberdade? É, como o hino, só cantigas?

Como nota final, quer estando na Madeira prestando "vassalagem" ao PPE, quer estando na sede do PSD fazendo a vontade ao seu "universalis" Secretário-Geral (será?), o neo-liberal de Massamá (voltamos a lembrar, atendendo ao facto de ter deixado "cair" da sua proposta de revisão constitucional o "tendencialmente gratuito" do Serviço Nacional de Saúde) tem ouvido toda a gente, menos o Povo.

Não acha estranho? E dizem que é o Povo quem manda (Democracia?)?

PS, PSD e CDS, nos últimos 10 anos são, objectivamente, responsáveis pelo dinheiro gasto a mais pelo Estado português. Se estão ao serviço de interesses internacionais ou não (e isso irá sendo explorado por aqui, sempre que se proporcionar), não interessará do ponto de vista de quem, como qualquer cidadão consciente, exige o reembolso desse diferencial.

Peçam a ajuda aos vossos amiguinhos da Maçonaria, dos Bilderberg, da CIA, do CFR, da Comissão Trilateral e dos demais "Illuminati" que pensam que receberam o "direito divino" de governar o Mundo e de impor "quotas de vida" pelos 5 Continentes, sob a máscara do "guarda-chuva da sustentabilidade" do Planeta, onde cabem as maiores atrocidades.

Ponham, por exemplo, a Ministra da Saúde Ana Jorge (e a quem a tenha eventualmente "instruído") a pagar do seu bolso a factura da fraude das vacinas contra a gripe A e voltem a chamar de "louca" aquela Ministra de um País Escandinavo que se opôs à aplicação dessa vacina ao seu Povo. Já que não podem chamar à vida a responsável da Polónia que, num desastre de avião (o Camarate do Séc. XXI?), exigiu a laboratórios farmacêuticos, num dos quais Rumsfeld terá os seus interesses pessoais, determinadas garantias e indicação dos efeitos secundários dessas vacinas.

Pouca vergonha.

A toda essa gente iluminada e "endogâmica" (nas três línguas oficiais do regime: português, inglês técnico e "bad-english"): podem, de facto, querer tornar-nos vossos "escravos" neste Mundo, mas vocês jamais passarão de bastardos de Deus.
De acordo, afinal, com o princípio universal segundo o qual até no melhor pano cai a nódoa.

Responsabilidade patrimonial pessoal para quem gasta mais do que está orçamentado ou a cumplicidade do Tribunal de Contas

O governantes, gestores do dinheiro público - que gastam mais do que está orçamentado (ou seja, gastam o dinheiro dos contribuintes e endividam o País)- devem REPOR DO SEU PRÓPRIO BOLSO (ou património pessoal) o acréscimo da despesa (ou derrapagem orçamental).

Chama-se a isto responsabilidade. Alguém já ensinou (em português técnico) esta palavra aos políticos portugueses, ou, tal como o neo-liberal de Massamá (que quer deixar cair o "tendencialmente gratuito" da Constituição, por via da proposta que "mandou" os seus deputados apresentar), a responsabilidade deixou de constar no novo Acordo desortográfico?

O que anda o Tribunal de Contas a fazer? Só vai "em cima" dos autarcas? E nem os gestores de empresas públicas deficitárias que pagam bónus e prémios são "incomodados"? A força dos boys, não é?...

Tudo isto demonstra mais uma subversão do sistema constitucional português, pois é inadmissível que o titular de um órgão judicial, que deveria ser tão importante como o Tribunal de Contas é numa democracia, não pode ter um presidente designado por titulares de cargos políticos.

A ausência de fiscalização do tribunal de Contas, do meu ponto de vista e salvo melhor opinião, configura uma situação de violação do dever de omissão, para não dizer cumplicidade do seu Presidente, ela própria susceptível de inquérito do Ministério Público, por omissão de dever e dano para o erário público.

E, caramba, não acredito que as pessoas que trabalham neste Tribunal sintam a sua consciência tranquila (espero que não seja a mesma que o Deputado Assis transmitiu em Maio, com o PEC 2) perante tal "abstinência fiscalizadora".

Será que o vosso patriotismo e amor à Pátria se resume a gritar por Portugal nos jogos de futebol?

Se permitem o conselho daqui da plebe que, em proporção, vos sustenta, digam o seguinte, e por via dos vossos acórdãos, aos políticos:

PEC-YOU!!
(Tradução em inglês técnico: "Paga tu!")

Só que estes dizeres devem ser acompanhados de uma Nota de Responsabilização/Devolução das importâncias gastas a mais em relação ao inicialmente orçamentado, por violação dessa mesma lei.

Lei que dizem ser essencial, mas que, no fundo (e tirando a máscara da vossa apregoada "seriedade política"), poucos são os que respeitam.

segunda-feira, outubro 18, 2010

TEIXEIRA DOS PEC'S... ou um GOVERNO INCOMPE(C)TENTE

Disse o cavalheiro dos PEC's, publicado na edição de ontem do jornal Público, o seguinte:

«Aquilo que sinto que é a preocupação dos mercados NÃO É tanto O CONTEÚDO DAS MEDIDAS e a capacidade de ultrapassarmos a situação, mas as dúvidas de haver ou não um OE e um acordo político.»

Por outro lado, mantendo o aviso à "insaciabilidade dos mercados", são-lhe atribuídas ainda estas declarações: «Em vez de promoverem o endividamento, como andaram todos estes anos a promover, os bancos podem começar a promover um pouco mais a poupança interna».

Se, da entrevista ao jornal acima, é dado destaque, logo após o título principal, às duas citações que transcrevemos, por aqui se vê qual a "estirpe(c)" que nos calhou na rifa nestes últimos 5 anos em que foi dono e Senhor do Mi(ni)stério das Finanças e do prémio que teve ao ser convidado por Balsemão para a última reunião dos Bilderberg.

Quanto à "insaciabilidade" dos mercados, articulando-a com a sua desvalorização do conteúdo das gravosas medidas que impôs aos seus concidadãos, resta perguntar a este cavalheiro se ele foi eleito pelos mercados (capitalistas dos Bilderberg) ou pelo Povo português, a quem deve prestar obediência e prestou juramento (desempenhar fielmente as funções para que foi investido, ou já não se recorda?).

Quanto à promoção da poupança interna, com estes cortes de salários e aumentos de impostos, como é possível ter a "distinta lata" de sugerir isso aos Bancos (intervencionismo tardio na Banca?...) quando a capacidade de poupança dos portugueses da classe média e média baixa está, grosseiramente, a diminuir desde que têm (mal) liderado o Governo?

Convido-o a ler a petição que sugere um Governo de iniciativa presidencial, liderado por Medina Carreira, que "varra" de vez quem agravou a vida da maioria dos portugueses e acabará por receber medalhas de bom comportamento dos magnatas que se reúnem em clubes privados e decidem, de forma anti-democrática, os destinos dos povos e as perdas de soberania nacional.

E para demonstrar que uns (no poder) e outros (na oposição) estão todos feitos nessa "empreitada de globalização política", há um "Euro-Feio" (no nome e na mensagem) a defender o controlo do governo económico europeu aos orçamentos nacionais. Tendo estado, de "braço dado", com o neo-liberal de Massamá (que fez cair o tendencialmente gratuito do Serviço Nacional de Saúde da Constituição, de acordo com a sua proposta de revisão constitucional... influências "universalis" do seu Secretário-Geral?...) na recente reunião do PPE na Madeira.

O que leva a concluir que todos estes cavalheiros, desde o neo-liberal de Massamá a outros com "tiques estalinistas" - que nem se importam com o "conteúdo das medidas" a impor aos portugueses - para não falar no "arco democrático" da CIA, todos eles, dizíamos, decerto nasceram em Portugal por mero acidente.

Pouca-vergonha.

Deviam, tal como constava da última carta constitucional monárquica, para quem fosse condecorado no estrangeiro, perder a nacionalidade portuguesa.

Caro cavalheiro Teixeira dos Santos: - PEC-YOU!

domingo, outubro 17, 2010

Ensinamentos Constitucionais do Professor Dr. Paulo Otero, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

PAULO OTERO In, "DIREITO CONSTITUCIONAL PORTUGUÊS - Volume I - Identidade Constitucional, Almedina, Coimbra, Março de 2010, págs. 26 e 27

Com a devida vénia e pela pertinência desta temática, aqui partilho alguns dos ensinamentos deste Professor de Direito, Assistente em Direito Administrativo quando frequentei a FDL:

"O núcleo caracterizador da Constituição de 1976 foi sendo objecto de uma progressiva e paulatina erosão, permitindo observar que, sem embargo da amplitude das sucessivas revisões constitucionais, em sentido paralelo às normas da "Constituição oficial" se foi desenvolvendo uma prática informal interpretativa e aplicativa em sentido contrário que gerou uma "Constituição não oficial" com uma natureza subversiva do texto escrito. Muitas das revisões constitucionais limitaram-se a atestar o óbito de normas escritas que já se encontravam mortas pela sua total ausência de efectividade, substituídas que estavam por outras não escritas em sentido contrário e que eram objecto de aplicação com convicção de obrigatoriedade.

Três exemplos ilustram essa evolução normativa:

(i) (...)

(ii) A mitigação do princípio da soberania - por força da evolução do Direito Internacional e do processo de integração europeia, o originário modelo de Estado soberano encontra-se em processo de desconstrução, relativizando-se internamente a própria força normativa da Constituição: a globalização e a internacionalização das economias mundiais, dos meios de comunicação e informação, acompanhadas de uma crescente transferência de matérias constitucionais para a esfera decisória internacional e, por força de fenómenos de integração supranacional, igualmente para a União Europeia;

(iii) A reconfiguração do sistema de governo - a inicial centralidade da Assembleia da República e do Presidente da República, apesar de sujeitos à tutela militar do Conselho da Revolução, foi sendo substituída por um "presidencialismo de primeiro ministro", assistindo-se a uma amálgama entre uma "britanização" do sistema e um ressuscitar do centralismo político do chanceler da Constituição de 1933, fazendo do Governo o principal órgão legislativo e transformando o Primeiro-Ministro no eixo político definidor da orientação política governamental e, simultaneamente, desde que seja o líder da maioria parlamentar, da vontade decisória da Assembleia da República."

sábado, outubro 16, 2010

EDPinho & Boys Associados, P' S.A. ou a não confirmação dos 3 milhões de euros de donativo à Universidade americana de Columbia

O e-mail mpinho@columbiasipa.com para quem quiser advertir o cavalheiro em questão, em relação ao qual a Revista Sábado (Número 336, 7-13 de Outubro, página 14) dedicou o seguinte editorial, que reproduzimos, parcialmente, e com a devida vénia:

"Estranhamente preocupada com outros detalhes que não o que Manuel Pinho come ao pequeno-almoço, a sua sobremesa favorita no Central Park ou a simpatia com que é tratado nas ruas, a SÁBADO contactou o ex-ministro para esclarecer apenas qual é o seu salário num curso patrocinado pela empresa que tutelou nos cinco anos em que foi ministro.

Manuel Pinho recusou-se a divulgar valores - mas esclareceu que tê-lo a ele a dar aulas em Columbia é "uma coisa boa para o País". E é mesmo uma pena que os jornais se preocupem apenas em saber se a EDP pagou ou não 3 MILHÕES DE EUROS para patrocinar o mestrado ("quatro horas de aulas por semana, seguidas, sem interrupções", lê-se num parágrafo anterior) em que Manuel Pinho é professor e se o ex-ministro foi convidado antes ou depois de o patrocínio ter sido decidido.

(...)

Não perceber que é com pessoas assim que Portugal vai finalmente dar a volta à crise e endireitar as contas públicas é negar a realidade. Perante este privilégio para o País, o que custam uns milhões investidos pela EDP?"

Notas nossas:

Agora se percebe, afinal, a razão dos "corninhos" parlamentares: é que parece que os "cornudos" continuam a ser os contribuintes líquidos portugueses... Concorda?

Vamos, já, ao Registo Nacional de Pessoas Colectivas pedir o nome de uma nova sociedade: EDPinho & Boys Associados, (P)S.A.

É para coisas como esta que nos impõem 3 PEC's? Apetece desabafar: PEC-YOU!

sexta-feira, outubro 15, 2010

O neo-liberal de Massamá... ou como se deixa cair o "tendencialmente gratuito" do Serviço Nacional de Saúde na Constituição

Analisada a proposta de revisão constitucional do (actualmente) maior partido da oposição reparámos na seguinte redacção à alínea a) do número 2 do artigo 64.º (Saúde):

2. O direito à protecção da saúde é realizado:
a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral que tenham em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, não podendo, em caso algum, o acesso ser recusado por insuficiência de meios económicos."

Isto significa que o "gratuito" desapareceu com a "Beleza do Champalimaud" e o "tendencialmente gratuito" (com a conivência dos socialistas) desaparecerá com o senhor "neo-liberal de Massamá"?

Não deixa de ser chocante, a propósito, ter lido, há algum tempo atrás, esse mesmo líder a dizer que sem esta proposta de revisão constitucional "os portugueses viverão pior".

Gostava de ver se a "machadada" no SNS com a retirada do "tendencialmente gratuito" vai ao encontro deste raciocínio iluminado...

E depois, há que atentar no seguinte: a classe rica não utiliza o Serviço Nacional de Saúde, mas os privados que têm pessoas que, decerto, se encarregarão da respectiva "transferência de stocks", numa grande parceria público-privada ao abrigo, decerto ainda, das "novas oportunidades".

Quem não tem dinheiro continua a não ter e a sua posição é constitucionalmente salvaguardada, como sempre foi.

A classe média continua a ser a mais penalizada, pois, além de não ter meios para ir aos privados e além de pagar impostos para, também, suportar o Serviço Nacional de Saúde, as taxas moderadoras (que, passando esta redacção, passam a ser taxas constitucionalmente obrigatórias, por omissão) têm uma verdadeira natureza de "dupla-tributação", independentemente das "roupagens" lhe queiram dar (ou seja, iludir-nos).

Já agora, se todas as referências dos artigos da Constituição ao socialismo foram "caíndo" (sendo certo que todas as 7 revisões constitucionais anteriores tiveram, obrigatoriamente, os votos favoráveis do Partido Socialista... não deixa de ser estranho, pois não? Socialistas que renegam o socialismo, na boa linha ,afinal, de quem o meteu na gaveta...) que garantias qualquer cidadão da classe média tem que a cara e a coroa da mesma moeda "centralista" não deixarão passar esta redacção?

P.S...D. - O título "UMA CONSTITUIÇÃO PARA O SÉCULO XXI" da referida proposta constitucional só se pode equiparar, em "brilhantismo", ou na sua razão inversa, aos "Lusíadas", na parte em que seremos todos "zarolhos".